Censo 2022

IBGE: recenseadores começam a atuar no Censo 2022 em Feira de Santana

Ao todo, 530 pesquisadores atuarão no município.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Teve início nesta segunda-feira (1º), a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última contagem da população brasileira, foi realizada entre agosto e novembro de 2010, quando o Brasil formava um contingente de quase 191 milhões de pessoas.

Em Feira de Santana, nove postos do IBGE estão dando auxílio aos recenseadores que irão atuar até o mês de outubro. Vivian Santana, é gerente de um dos postos localizado na Escola Municipal Agostinho Fróes da Mota e ao Acorda Cidade, ela contou que este primeiro contato da equipe, foi para verificar os locais de atuação na cidade.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Hoje nós ainda estamos fazendo o cadastro de alguns dispositivos, estes equipamentos em que os recenseadores irão utilizar no momento da entrevista, e aqui em nosso posto, eu tenho uma média de 51 recenseadores. Todos eles irão se apresentar com o uniforme que foi disponibilizado, boné, crachá, QR Code, tudo isso para facilitar no momento da abordagem. Então neste primeiro momento, as pessoas estão verificando os locais de setores, por onde começar, seja pelo centro, pelos bairros, condomínios, tudo isso, como forma de trabalhar de forma espalhada”, informou.

Segundo Vivian, é provável que até a primeira quinzena de novembro, todos os dados já estejam computados.

“Eu acredito que já no meado de novembro, todos os dados estarão lançados, porque é o tempo que a gente vai estar puxando todos estes dados, existe um sistema de acompanhamento, então assim que possível, todos os dados serão lançados. Este é o meu primeiro ano trabalhando, e só quando a gente fica aqui nesta execução, que a gente percebe o quanto que isso é importante, identifica a realidade das pessoas, as condições, a qualidade de vida, quantas pessoas moram em uma única casa, por isso que nós pedimos ao moradores, que sejam solícitos com a gente, para que respondam nossos recenseadores, pois é de extrema importância, até para garantir políticas públicas”, disse.

José Guimarães, está neste ano trabalhando como supervisor. Ao Acorda Cidade, ele explicou que esta função tem como objetivo acompanhar todos os recenseadores, para que em caso de dúvidas, possam saná-las.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A nossa função é acompanhar, uma vez que eles já tomaram treinamento, mas nós iremos estar sempre acompanhando, para que possamos tirar todas dúvidas e dar o suporte do problema que tiver. Um exemplo, caso o recenseador não consiga fazer a entrevista em determinada residência, nós acompanhamos para identificar o que está acontecendo”, explicou.

Dionatas Miranda está atuando como recenseador pela primeira vez. Segundo ele, este é um trabalho de grande importância, não só para o município, quanto o Brasil inteiro, já que é feito a cada 10 anos.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Estou com grande expectativas, porque é um trabalho essencial, acontece a cada 10 anos, então a gente consegue observar a importância que tem esta pesquisa, verificar a real situação da população. Este censo, foca muito na questão das entrevistas com os moradores, como vivem, quantas pessoas residem, questão de saneamento e hoje eu fui selecionado para atender na área do bairro Brasília. A nossa cidade está divida por postos, então cada recenseador ficará responsável por um posto de coleta”, explicou.

De acordo com Victória Lima, outra recenseadora, a coleta de pesquisa é feita como um mapeamento da cidade, onde é possível identificar falta de políticas públicas em determinadas regiões.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Essa coleta de dados, é como uma espécie de mapeamento, tem a questão também da foto que é tirada de cima, e a partir daí, nós observamos as diferenças entre uma foto mais antiga e uma atual. São feitas algumas questões governamentais, que envolve por exemplo as políticas públicas, se determinada rua está precisando disso e daquilo, se a rua está asfaltada ou não, se o bairro precisa de um posto de saúde, então por isso que é necessário ter este diálogo com os moradores”, concluiu.

Leia também: 400 recenseadores recebem treinamento para o Censo do IBGE 2022 em Feira de Santana

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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