Nos últimos 15 dias, o Hospital da Mulher Inácia Pinto dos Santos, em Feira de Santana, tem enfrentado um aumento expressivo na demanda de pacientes, principalmente gestantes de alto risco, que chegam sem regulação dos municípios vizinhos. Somente nos últimos três dias, a unidade hospitalar registrou a internação de 182 gestantes, o que tem colocado a equipe de saúde sob grande pressão e gerado uma situação de superlotação.
De acordo com a presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, as equipes estão realizando um esforço constante para atender a todos os pacientes da melhor maneira possível, mas a falta de regulação para a transferência dos casos de alto risco tem sobrecarregado a unidade. “O Hospital da Mulher é uma unidade de porta aberta. Ou seja, não é negado atendimento a quem chega. No entanto, a chegada de pacientes sem regulação nos últimos dias tem causado uma superlotação. Pedimos a compreensão da população e estamos realizando todos os esforços para garantir a melhor assistência e atendimento”, afirmou Gilberte Lucas.
A superlotação no hospital tem sido um desafio para a equipe médica e de enfermagem, que tem trabalhado com dedicação para acolher todas as gestantes, mas com recursos limitados e um número de leitos que não é suficiente para atender a alta demanda. A falta de regulação, ou seja, o encaminhamento adequado de pacientes entre as unidades de saúde, tem sido uma das principais causas desse aumento no número de internações, já que muitos pacientes chegam à unidade sem a devida coordenação entre os serviços de saúde dos municípios de origem.
O hospital, que é referência para o atendimento de gestantes de alto risco, tem se esforçado para garantir o atendimento adequado a todas as pacientes, mas a superlotação tem gerado dificuldades no atendimento de qualidade e no conforto das gestantes e seus familiares.
Gilberte Lucas ainda destaca que a instituição continua a oferecer o melhor atendimento possível, mesmo com a sobrecarga. Ela reforça a importância de que as gestantes e os municípios regulem o encaminhamento das pacientes para evitar o agravamento da superlotação. “A regulação é essencial para mantermos a qualidade do atendimento e garantir que todos recebam a assistência que precisam”, conclui a presidente da Fundação Hospitalar.
As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação
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