O tempo frio registrado nos últimos dias, lembrou aos moradores de Feira de Santana que o inverno deve começar em breve. A chuva fina que caiu em boa parte do dia, deixaram os feirenses com o gostinho do que está por vir na próxima estação. O portal Acorda Cidade conversou com Carol Rebouças, coordenadora da Defesa Civil da cidade para falar sobre o que esperar do período mais frio do ano, com dias chuvosos.
“O inverno é uma característica de tempos mais chuvosos, mas com chuvas mais amenas. São ao longo do dia, garoa, temperaturas mais baixas. Podemos ter neblinas também. Preparar o guarda-chuva, porque realmente é um período de chuva, mas é uma chuva mais tranquila do que a do verão”, afirmou.
Após muitas enchentes registradas no primeiro trimestre no município, a chegada do inverno acende o medo de muitas famílias que já perderam tudo que tinham em suas residências, mais de duas vezes, por conta dos alagamentos.
Sobre isso, a coordenadora da Defesa Civil tranquiliza a população de que vai haver chuvas, mas não são volumes para que o órgão emita alerta.
“O verão para a gente é o pior período. Então, já passamos pelo verão, agora está vindo daqui a um mês o inverno. É uma estação que diminui a temperatura, as chuvas são mais contínuas, são mais garoas, chuvas com volume menor, e que não traz tantos danos ao município. Fica um ambiente molhado porque realmente é um ambiente chuvoso no período de inverno, mas nada que traga ocorrências de magnitudes como o de verão”, explicou.
No último dia 18 de maio, choveu na cidade cerca de 10 milímetros, segundo a Defesa Civil, mas foram chuvas finas e ao longo de todo o dia. Ainda não há previsão de quanto vai chover até o inverno.
“No dia 18 passado choveu um pouquinho mais ao longo do dia. Temos vento, um pouquinho de baixa de temperatura. A noite vai ficar um pouco mais fria. Já são as características do inverno mesmo”, disse.
A Defesa Civil de Feira de Santana acompanha algumas áreas na cidade desde o verão, quando houve grandes transtornos por conta das chuvas, como os bairros, Mangabeira, Campo Limpo, Baraúnas, Cidade Nova, Papagaio e Gabriela.
“A Defesa Civil, mesmo não chovendo, tem acompanhamento, até porque a gente tem outros tipos de ocorrências, não só no período de chuva. Então, a gente tem ocorrências hoje de casas abandonadas, de questões de estrutura. Então a gente continua nossas ocorrências aqui dentro do município, não é só no período de chuva”, destacou a coordenadora em entrevista ao Acorda Cidade.
Para quem mora em áreas de riscos, em regiões que costumam a alagar, Carol Rebouças recomendou para que as pessoas busquem abrigos nesses casos.
“As orientações que a gente sempre passa é no momento de perigo, se dá nos períodos de chuva. É buscar um abrigo, se precisar, chame a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiro. Se precisar sair do imóvel, só leve o necessário, principalmente documentações, remédios, itens básicos e buscar socorro”.
Também não há previsões de trovoadas, já que elas ocorrem no verão e na primavera, explicou a coordenadora.
Com o objetivo de prestar assistência à população, atuando na gestão de riscos e desastres na cidade, a Defesa Civil está alerta 24 horas do dia para eventuais ocorrências.
“A gente tem chuva, a gente tem seca, a gente tem estiagem, incêndio, problemas de estrutura. Então, a Defesa Civil não tem um segmento só, que é a chuva, a gente tem outras ações também”, acrescentou.
Se precisar contatar a Defesa Civil basta ligar gratuitamente para 156.
Para ajudar a ameninar o frio das pessoas que se encontram em situação de rua, você pode doar qualquer valor via PIX para o grupo FSA Invisível, que já está com a Campanha Feira sem Frio. As arrecadações serão até o dia 30 de maio. Chave PIX: [email protected] (Julia Vitória Leal)
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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