Gabriel Gonçalves
No último domingo (15), o cantor e compositor Gusttavo Lima, gravou o DVD 'Buteco in Boston', cantando para 15 mil pessoas no campo do Aeroporto de Fitchburg. Entre tantos os sucessos na playlist da banda, a canção 'Teste de Farmácia' composta pelo feirense Fillipe Aladin, também fez parte do repertório da gravação.
Surpreso com a informação de que a música seria gravada no DVD, Aladin contou ao Acorda Cidade que ficou sem acreditar quando a produção da banda entrou em contato pela primeira vez. Ele disse que ficou emocionado e agora aguarda o lançamento do DVD para assistir.
Foto: Arquivo Pessoal
"Eu fiquei sem acreditar, porque só a gente sabe que não é fácil, a luta é grande e foi em um momento que eu estava descansando, chegou uma mensagem no celular me questionando sobre a canção, eu ainda fiquei me questionando se era verdade, fui pesquisar, até que a produção enviou um áudio do próprio Gusttavo Lima pra mim, foi aí que eu me certifiquei que era verdade. Eu fiquei tão feliz, me sentia nas nuvens, principalmente agora depois de ter gravado, saíram alguns vídeos direto do show, a galera cantando e estou emocionado até hoje esperando aí nessa expectativa do lançamento do DVD", disse.
Ele acredita que o sucesso chegou até Gusttavo Lima pela banda Unha Pintada que regravou a canção e fez bastante sucesso.
"A banda Unha Pintada fez grande sucesso principalmente aqui no nordeste com mais de 32 milhões de acessos no YouTube e aí tenho certeza que estourou, entrou nessas pesquisas de laboratórios que eles fazem, ouviram na voz de Unha Pintada, se apaixonaram e decidiram gravar", afirmou.
Fillipe Aladin é natural de Feira de Santana, tem 29 anos, e já faz composição musical desde os 14 anos de idade. Sempre nesse ritmo de sertanejo e sofrência, Aladin se destacou nos grandes palcos do Brasil.
Foto: Arquivo Pessoal
"Eu digo que sou de Feira de Santana com muito orgulho, de ser baiano, algumas pessoas até estranharam por ser cantor sertanejo e estar aqui na Bahia, mas hoje depois dessa globalização da internet, não temos mais essas regras. Eu já passei um período em São Paulo, Aracaju, Rio de Janeiro e retornei para esta cidade maravilhosa que amo tanto. Quando eu comecei a cantar, foi com meus 10 anos de idade, mas escrever canções, só com 14, lembro que a primeira canção foi nesse ritmo de apaixonado, meio com uma sofrência, aquelas músicas que acalmam o coração, foi assim que eu comecei e assim eu pretendo continuar", destacou.
Com participação também na banda Os Clones, Aladin informou a reportagem do Acorda Cidade que começou nos palcos em parceria com o irmão Zezé Júnior, quando eram uma dupla sertaneja.
"Eu comecei a cantar com meu irmão, o Zezé Júnior da banda Os Clones e a dupla se chamava Paulo Roberto e Felipe. Foi um grande incentivo também do meu irmão, íamos para o karaokê, cantávamos nos bares com alguns amigos, muitos artistas nos deram grandes oportunidades e a partir daí, a gente foi se engajando cada vez mais.Criamos esse amor pela música e não largamos mais", disse.
Sem ainda poder voltar a subir nos palcos, Aladin afirmou que está aproveitando o tempo de pandemia para compor novas canções e assim como 'Teste de Farmácia', ter novos sucessos em todas as plataformas de música.
Foto: Arquivo Pessoal
"A gente que vinha com uma rotina maravilhosa de shows, tinha lançado um trabalho pouco antes da pandemia, estávamos indo bem, várias datas vendidas, até que de repente tudo mudou, não tivemos mais escolhas. Então como cantor e compositor, eu estou focando mais nessa questão da composição, aproveitando o tempo em casa, o tempo livre e não somente criar essa expectativa para logo retornar para os palcos. Graças a Deus temos muitas canções gravadas por outras bandas e com certeza nosso projeto está crescendo cada vez mais. Hoje eu sou grato por tudo que já conquistei nessa vida e tenho certeza que só está no começo, Deus tem ainda muita coisa para me ofertar nessa vida. Posso dizer que hoje o meu maior sonho é ser reconhecido nacionalmente, ter essa chance na minha vida", concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade