Guardas municipais se reuniram na manhã desta quinta-feira (3) em frente à prefeitura de Feira de Santana para tentar conversar com o prefeito Colbert Martins sobre o Projeto de Lei que prevê a mudança do estatuto da guarda. De acordo com Edmundo da Paixão Silva, que é presidente da Associação da Guarda Municipal de Feira de Santana, a categoria entrou em acordo com o prefeito, porém o projeto enviado para a Câmara não foi o mesmo que foi acordado com a Guarda Municipal.
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“Ele enviou um projeto que tira nossos direitos. Ele tinha um acordo com a gente para aproximar o risco de vida para 50%, ele nos prometeu um reajuste no preço salarial, que hoje é de R$1.468,00, ele falou que iria pagar um pouco melhor, ficou de pagar o auxílio transporte, e simplesmente no dia que mandou a lei para a Câmara, que a gente teve acesso, ele manteve os 30%, ele botou o nosso preço salarial de R$1.468,00, que é surreal para quem trabalha armado, ele excluiu uma classe da guarda, que é o subinspector, ou seja, ele cometeu muita irregularidade que não tinha necessidade”, afirmou.
Edmundo da Paixão disse que a categoria quer conversar com o prefeito para que ele mande o estatuto e mantenha o que foi acordado com a categoria.
“Ele falou com a gente que iria mandar, a gente só quer isso, nós estamos aguardando que ele marque a reunião com a gente, para a gente sentar e conversar. A gente quer que renove o estatuto, que atualize, que a gente tenha direitos melhores. O que a gente quer é que o prefeito olhe e reconheça o serviço da guarda”.
Prefeito diz que está analisando impactos financeiros
Em resposta, o prefeito Colbert Martins informou ao Acorda Cidade que o projeto que foi criado para a Guarda Municipal de Feira de Santana pode provocar impactos econômicos, financeiros e orçamentários. Em razão disso, ele afirmou que está encaminhando para a Secretaria da Fazenda para avaliação desses impactos.
“Há uma proposta de um novo piso salarial, há uma proposta também que diz respeito aumentos das gratificações por promoções e tudo isso precisa ser analisado do ponto de vista técnico, fazendário e as suas implicações com relação ao que isso pode ter de aumentos no orçamento, que ainda não foi sequer aprovado, como também nas finanças do município. Portanto, quero fazer isso da forma correta”, afirmou.
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As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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