Feira de Santana

Grupo faz manifestação em frente a prefeitura para que o comércio de Feira se mantenha aberto

Os manifestantes afirmam que não tem motivo para o fechamento do comércio e solicitam que o prefeito mantenha as lojas abertas com as medidas de segurança e higienização que estão sendo tomadas, como o uso obrigatório de máscaras, álcool e distanciamento.

Daniela Cardoso

Um grupo de manifestantes se reuniu em frente a prefeitura de Feira de Santana na tarde desta quarta-feira (20) para reivindicar a revogação do decreto assinado pelo prefeito Colbert Martins da Silva Filho, que determina o fechamento do comércio a partir desta quinta-feira (21) até o dia 1º de junho, com o objetivo de diminuir a proliferação do coronavírus na cidade.

Os manifestantes afirmam que não tem motivo para o fechamento do comércio e solicitam que o prefeito mantenha as lojas abertas com as medidas de segurança e higienização que estão sendo tomadas, como o uso obrigatório de máscaras, álcool e distanciamento.

Elda Rios, que é uma das coordenadoras do grupo ‘Pátria Amada Brasil’ de Feira de Santana, que tem como objetivo reunir pessoas para manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro, afirmou ao Acorda Cidade que hoje as pessoas que compõe o grupo viram a necessidade de se reunirem em favor da reabertura do comércio.

“Somos contra essa atitude do prefeito, queremos que ele reveja a decisão para que o decreto não venha a prosseguir, pois precisamos trabalhar, as empresas não podem quebrar, Feira emprega muitas pessoas e não pode parar. Queremos pedir ao prefeito que continue como já estávamos fazendo, com todos os cuidados de higiene e distanciamento. Não queremos ficar em casa, pois já foi comprovado que o isolamento social não tem resolvido a situação do vírus, que está aí e não vai embora”, afirmou.

Elda Rios comentou ainda a pouca adesão de manifestantes à manifestação. Segundo ela, foi feito convites através das redes sociais e uma convocação no comércio de Feira de Santana. Porém afirmou que apesar de muitas pessoas compartilharem do mesmo sentimento, não é cultura da população feirense participar de protestos.

Alexandre Rodrigues, também participante da manifestação, afirmou que o grupo vai continuar lutando para que o comércio se mantenha aberto. Ele questiona qual a justificativa do prefeito para a decisão do fechamento.

“É injusto com os trabalhadores e com Feira de Santana, pois não tem motivo para o fechamento. Aqui na cidade, em dois meses, fechou cerca de 250 comércios. Quem vai pagar o prejuízo? Não vai ser o prefeito e nem o governador. Nós não vamos parar”, disse.

Leia também: Prefeito determina fechamento do comércio a partir da próxima quinta-feira (21); veja outras restrições

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade 

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