Acorda Cidade
A greve dos vigilantes completou uma semana e alguns setores estão sofrendo as consequências. Bancos, por exemplo, só estão em funcionamento interno, mas sem acesso do público, segundo informou a presidente do sindicato dos bancários de Feira de Santana, Sandra Freitas.
“Estive em contato com todos os bancos repassando essa orientação de que existe uma lei de que os bancos não podem funcionar sem a presença dos vigilantes. A gente sabe de um caso ou outro que o cliente que precisa assinar algum documento, aí vai lá, assina, mas atendimento com dinheiro não está ocorrendo”, informou.
Segundo a sindicalista informou ao Acorda Cidade, a Caixa Econômica Federal está completamente fechada, inclusive para depósitos em autoatendimento.
“Não tem como funcionar e a gente espera que os bancos cumpram com a determinação legal, que garanta a integridade física dos funcionários e de toda população. Os bancários estão trabalhando de forma interna, entrando em contato com os clientes, fazendo negócios”, disse.
Sandra Freitas comentou ainda sobre a situação do coronavírus em Feira de Santana. Segundo ela, existe uma preocupação com a categoria dos bancários e já foi solicitada algumas medidas, a exemplo do afastamento do trabalho de pessoas acima dos 60 anos, ou que são portadoras de doenças que as colocam com a imunidade mais baixa e gestantes.
“Essas pessoas não podem estar dentro das agências por compor um grupo de maior risco. Também chamamos atenção para a limpeza nas agências, pois os trabalhadores desse setor foram reduzidos e isso é um absurdo”, declarou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade