Gabriel Gonçalves
Na manhã desta terça-feira (26), futuros moradores do Residencial Campo Belo II, localizado no bairro Campo do Gado Novo em Feira de Santana, realizaram uma manifestação em frente à sede da Construtora Estação 1 na Avenida Getúlio Vargas.
O grupo informou à reportagem do Acorda Cidade, que a manifestação é contra o atraso da entrega das unidades. De acordo com Larissa Bispo, uma das proprietárias, todo dia é uma nova informação a respeito das entregas.
"A gente precisa dessa moradia, mas todo dia é uma enrolação. Eu vim aqui pela primeira vez e o advogado disse que na próxima vez que viéssemos, teríamos que ir lá para o escritório que fica próximo do Shopping, mas a gente só está sendo enrolado a cada dia, as casas já estão construídas e não sabemos o que está acontecendo", afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Segundo Iracema Nascimento, as unidades também já passaram por processo de vistoria, mas até o presente momento, os moradores não foram convocados para receberem a chave.
Notícias Relacionadas
Novembro Negro
Câmara celebra Dia da Consciência Negra com homenagens a Lourdes Santana, Zumbi e Lucas da Feira
Lourdes é presidente do Núcleo Cultural Educacional e Social Quilombola – Odungê e uma das principais lideranças do movimento negro em Feira de Santana.
Micareta de Feira 2025
Representantes de setores produtivos elogiam escolha da data para Micareta de Feira de Santana
A data, de 1º a 4 de maio de 2025, foi definida após uma reunião com o prefeito eleito, José Ronaldo (União Brasil).
Saúde dos Olhos
Mutirão oftalmológico pretende atender 1.800 pessoas em Feira de Santana
Um mutirão exclusivo para investigação de glaucoma, está programado para sábado (23), a partir das 7h.
Feira de Santana
Teólogo, psicanalista e forrozeiro, Dr. Ed receberá Cidadania Feirense
A iniciativa é do vereador Jurandy Carvalho (PSDB).
"Nós estamos hoje aqui realizando essa manifestação porque não aguentamos mais, eu estou pagando aluguel, tenho filhos, a casa já está pronta, mas ninguém toma providência. Todo dia é uma enrolação, são 8 anos nesta enrolação, já foi feita a vistoria, inclusive já vai completar 1 ano e sempre é enrolação atrás de enrolação, dizem que um documento ainda vai ser entregue no fórum, diz que vai retornar para o escritório, mas toda hora é uma desculpa", disse.
O advogado da Estação 1, Leonardo Rios, informou à reportagem do Acorda Cidade que ainda é necessário concluir algumas fases do processo de contratação, que envolve o financiamento através da Caixa Econômica Federal.
"Há uma necessidade de que seja feita a averbação da construção e da instituição do condomínio, além da individualização das matrículas de cada unidade, para que a partir daí, ser possível gerar o contrato de financiamento de cada morador. Foi necessário fazer um desmembramento da área do empreendimento que era vinculado a uma área maior de terra da qual foi desmembrada e vendida para a entidade, isso ainda na época da assinatura do contrato de financiamento com a Caixa. Por conta disso, o cartório antes de fazer a averbação do empreendimento, nos exigiu aprovação dos desmembramentos da prefeitura e nós damos entrada na aprovação, mas em razão do tempo que a própria prefeitura exige para análise de desmembramento, nos entregou nesses últimos dias, entre 19 e 20 de outubro a declaração, demonstrando o desmembramento das duas áreas. Ainda no dia de hoje, darei entrada no cartório para que seja feito, tanto a averbação comitente de desmembramento, com averbação da instituição do condomínio dos moradores", explicou.
Ainda de acordo com Leonardo Rios, a previsão de entrega das unidades, pode demorar mais 30 dias.
"A previsão da entrega da nossa documentação ao cartório, será hoje até o meio-dia, e a partir daí, o cartório segue com os prazos normais para verificação de documentos e conclusão dos atos. Isso de acordo com o prazo próprio do tribunal, geralmente pode girar em torno de 20 até 30 dias. Com relação a esta reclamação dos oito anos, não é todo este período, há outros fatores que foram relacionados a este processo de entrega do empreendimento. Estávamos com o empreendimento pronto desde o ano de 2016, temos protocolos entregues à Caixa solicitando a entrega, inclusive a R Carvalho ficou custeando a vigilância pagando mensalmente cerca de R$ 12 mil por mês durante todo esse período", concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
