O atraso no pagamento de salários é o principal motivo da paralisação dos trabalhadores do Mercado de Arte Popular (MAP), anunciada para esta sexta e sábado (22). A grave situação do MAP preocupa comerciantes, funcionários e clientes. Em entrevista concedida ao repórter Ney Silva, Raimundo Rumão, segurança do Mercado, revelou que os comerciantes têm um débito de R$58.000 com a Embasa e, a maioria, não paga as taxas para a manutenção do espaço, junto à Associação gestora.
O segurança também informou que “a situação não é pior porque a conta de energia elétrica é paga pela Prefeitura”. Para a trabalhadora Ana Lúcia Conceição do Vale, não é possível continuar trabalhando no Mercado. Segundo ela, desde fevereiro a Associação do Mercado de Arte não paga seus funcionários e há inúmeros débitos trabalhistas.
Ontem (20) o prefeito Tarcizio Pimenta se reuniu com o presidente da Associação do MAP, Geovane Beirão, o secretário de desenvolvimento econômico, Justiniano França e o vereador Luiz Augusto Lulinha para avaliar os problemas do mercado. O prefeito garantiu que todos os comerciantes serão chamados para uma reunião, e uma inspeção técnica será realizada no Mercado para analisar os problemas físicos da estrutura do prédio.
Thaine Rodrigues
Fotos: Andrea Trindade/Acorda Cidade