Feira de Santana

Fumacê começa a circular em bairros com alto índice de infestação do Aedes Aegypti

Após solicitação da Secretaria Municipal de Saúde ao Estado, carros fumacê foram liberados para a dispensação de inseticida nas áreas mais afetadas pelo mosquito.

Acorda Cidade

Em continuidade com as ações estratégicas para o combate do mosquito Aedes Aegypti, o carro fumacê começa a passar nesta quarta-feira, 30, a partir das 16h30, nos Distritos de Maria Quitéria, Humildes, Matinha e nos bairros Viveiros, Feira X, Santo Antônio dos Prazeres, Tomba e Sítio Matias (cronograma ao fim do texto). A Secretaria Municipal de Saúde alerta para a comunidade abrir portas e janelas, retirar animais domésticos da frente das casas e o recolhimento de pessoas com comorbidades para cômodos mais seguros.

Após solicitação da Secretaria Municipal de Saúde ao Estado, carros fumacê foram liberados para a dispensação de inseticida nas áreas mais afetadas pelo mosquito. O levantamento dos bairros foi feito com base no número de notificações, pessoas acometidas com as arboviroses, Dengue, Zika e Chikungunya, índices de infestação, entre outros critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Juliana Andrade, referência técnica do Georreferenciamento da Vigilância Epidemiológica, ressalta que a ação emergencial, com a utilização do inseticida, se faz necessário devido o aumento de casos nessas localidades. “O fumacê é sempre a última estratégia a ser utilizada, mas lembramos que o inseticida apenas mata o mosquito que está na fase adulta. Então pedimos a população que verifiquem se há ambientes propícios para focos do Aedes aegypti em suas residências e tomem as medidas preventivas, que são sempre as mais eficazes”, ressalta.

De acordo com Juliana, a população não deve se descuidar, atitudes simples colaboram com o trabalho das autoridades sanitárias e tornam o ambiente mais seguro. “Virar as garrafas, limpar o reservatório de água no fundo da geladeira, evitar o acúmulo de lixos e entulhos, colocar areia em vasos de planta, não armazenar água de maneira inadequada, como em baldes e tanques sem tampas. São pequenas atitudes que colaboram para a proteção dessa pessoa e da vizinhança ao redor”, explica.

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