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Frei Monteiro fala sobre beatificação de Irmã Dulce

Para muitos, a freira baiana já é uma santa. Mas, para ser canonizada, é preciso a comprovação de pelo menos mais uma graça. Em entrevista ao Acorda Cidade, Frei Monteiro fala sobre o processo de beatificação de Irmã Dulce.

Williany Brito

Após 18 anos da morte da Irmã Dulce, na Bahia, o Vaticano reconheceu um milagre atribuído a ela que, por causa dele, vai se tornar beata. Para muitos, a freira baiana já é uma santa, mas, segundo frei José Monteiro (Frade Capuchinho), para ser canonizada é preciso a comprovação de, pelo menos, mais uma graça.

O Papa Bento XVI assina em dezembro a beatificação de Irmã Dulce, por causa do primeiro milagre. A partir daí, vai começar a análise do processo que pode levar a canonização dela. Para haver a canonização, é necessário que dois milagres sejam confirmados. A investigação, conduzida pelo Vaticano, é iniciada pelo bispo da diocese onde a Irmã Dulce viveu.

Segundo Frei monteiro, o primeiro passo é reunir material que possa comprovar a santidade, como anotações, relatos e pessoas que tenham sido beneficiadas pelo possível milagre.

– Primeiro vai ser feito um levantamento da vida dela. Porque a Irmã Dulce se dedicou ao bem? Qual a dimensão das suas ações? Qual foi a intenção dela? Todas as cartas que ela escreveu serão lidas e avaliadas. As pessoas que conheceram a Irmã Dulce, que está sob processo de beatificação, serão escutadas”, salienta Frei Monteiro.

Todo esse processo avaliativo, de acordo com ele, é realizado porque uma vez reconhecida beata ou canonizada santa, Irmã Dulce vai significar um modelo de vida, “e a igreja não pode propor um modelo com leviandade”. Com mais um milagre comprovado, Irmã Dulce passará a ser uma santa. (Com informações do repórter Ed Santos, do programa Acorda Cidade)

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