Feira de Santana

Filho faz apelo por regulação de idosa internada há mais de 17 dias na Upa da Queimadinha

De acordo com ele, a mãe já está há mais de 17 dias aguardando por uma transferência, desde que precisou dar entrada na emergência da unidade, com um possível quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Laiane Cruz

O professor Jobson Pereira de Jesus, que mora em Salvador, mas está acompanhando a mãe Antônia Pereira, 73 anos, durante o período em que está internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha, em Feira de Santana, reclamou na manhã deste sábado (5) sobre a dificuldade e a demora da paciente conseguir uma transferência para atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com ele, a mãe já está há mais de 17 dias aguardando por uma transferência, desde que precisou dar entrada na emergência da unidade, com um possível quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

“Ela fez os exames e inicialmente foi regulada para a neurologia, o que nunca aconteceu, e ontem dia 4 foi regulada para uma diálise, que a gente também não tem certeza se é necessário porque a prática médica lá dentro deixa dúvidas”, afirmou.

Jobson Pereira demonstrou insatisfação com o atendimento médico prestado. Segundo ele, os funcionários da UPA não prestam todas as informações sobre o estado de saúde da paciente.

“São práticas abusivas, negligentes, pessoas difíceis de tratar, e acaba causando toda essa falta de confiança, e principalmente o agravamento do estado de saúde do paciente. Ela é diabética crônica e tudo isso foi sinalizado ao médico, todavia a alimentação que está tomando é hipercalórica, nós sinalizamos essa questão desde o dia 14 e eles não mudaram a alimentação, mesmo depois que eu comprei a alimentação para fazer a doação para o hospital, e mesmo assim eles se negaram”, declarou.

Ainda conforme o professor, a mãe foi regulada para uma diálise, mas ele desconfia que o problema de saúde pode ser outro, provocado pela diabetes.

“Eles não dão retorno absolutamente, inclusive ela estava fora da regulação. Ontem depois da minha chegada solicitei o relatório diário e ela não aparecia no sistema. A partir daí foi que um médico começou a se movimentar e de última hora ele no computador regulou ela para uma diálise. Mas tudo indica que os sintomas não são de AVC. E eles se negam a prescrever a necessidade de UTI”, disse.

O Acorda Cidade buscou retorno com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e Secretaria de Saúde do município, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.

 

Com informações da jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade.
 

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