A moradora do bairro tomba, em Feira de Santana, Aldete Dias Barreto, filha de Maria Rosa Pinto Dias, 84 anos, relatou ao Acorda Cidade o quadro delicado que sua mãe está vivenciando no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
Maria Rosa Pinto é diabética e, no dia 16 de novembro, sofreu uma queda, que ocasionou uma fratura no fêmur. No entanto, o caso dela se agravou.
“Minha mãe caiu no dia 16 de novembro e foi para o Clériston com o fêmur quebrado. Foi levada primeiro para a Upa (Unidade de Pronto Atendimento), e quando chegou lá ela foi direcionada para o Clériston. O médico conversou com a gente, ele me explicou que minha mãe tinha que ficar internada por causa do fêmur. Só que a gente pensou que seria um internamento em que, no máximo, 15 dias eles iriam fazer a cirurgia dela, só que não fizeram. Ela foi internada e ficou naquela conversa de operar hoje, operar amanhã e nada de operar, e o quadro dela foi só piorando. Ela teve complicações, como a trombose que deu na perna e subiu para o pulmão, e aí ela ficou internada e os médicos sempre dizendo que era caso de cirurgia só que eles nunca deram determinação para operar. E hoje minha mãe se encontra em um caso avançado. Hoje está com trombose, infecção, feridas no corpo. Ela já foi para a sala vermelha duas vezes, já foi para UTI duas vezes, quando vai para UTI e volta é pior, porque na primeira vez que foi, saiu com uma bactéria,” explicou Aldete Dias.
A filha de Maria Rosa disse ao Acorda Cidade que por conta da mãe estar acamada há vários dias, na mesma posição, as feridas apareceram.
“Acho que as feridas surgiram por minha mãe ser diabética e estar acamada, na mesma posição, e ainda nesse calor que está fazendo. Ela está sempre na mesma posição”, contou a filha.
Conforme Aldete Barreto, a cirurgia de Maria Rosa teve que ser remarcada por conta de uma medicação que a mãe estava tomando para a trombose.
“Os médicos me dizem que ela vai fazer a cirurgia, só que ela deu trombose na perna e afetou os pulmões. Ela está lá aguardando curar os pulmões, inclusive, no dia que foi marcada a cirurgia o médico disse que minha mãe não poderia operar mesmo se estivesse agendada, porque ela tinha tomado uma medicação para a trombose. Ele ficou de marcar outro dia em que minha mãe ficaria sem tomar essa medicação para fazer a cirguia só que esse dia não chegou”, afirmou a filha.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Aldete desabafou que precisa de uma solução, porque sua mãe está sentindo muitas dores.
“Queremos que eles operem a minha mãe e que ela possa ficar melhor e vir para casa, porque ela está correndo risco de morte. Minha irmã me disse que o açúcar dela, hoje (29), subiu para 623. Os médicos se preocuparam, falaram que se ela continuasse assim iam colocar ela novamente na UTI. Ela foi retirada da UTI na terça-feira (27) e hoje o médico falou que se o quadro dela se agravasse ia colocar de novo. Ela está muito nervosa, agressiva, acredito que seja pelo estado que ela se encontra, ela sente muitas dores, inclusive nas feridas nos quadris, braços e pés”, concluiu.
O Acorda Cidade solicitou uma resposta sobre a situação à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e ainda aguarda um retorno.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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