Milhares de fiéis católicos celebram nesta quinta-feira (16) o Corpus Christi, data da igreja católica que celebra o corpo, a vida e os ensinamentos de Cristo. Em Feira de Santana, já na madrugada, muitas pessoas se reuniram na Avenida Senhor dos Passos para confeccionar os tradicionais tapetes feitos com pó de café, sementes, pó de serra e maravalha, em seguida participaram da missa campal na Catedral de Senhora Santana e partiram em procissão para pelas ruas da cidade.
A dona de casa Neide Costa estava presente na missa e disse ao Acorda Cidade que se sente fortalecida de após dois anos de pandemia sem participar das celebrações da igreja, voltar a interagir fisicamente nas datas do calendário católico.
“Isso me fortalece. É uma maravilha está aqui recebendo essa benção maior”, salientou.
O empresário Rodrigo Bacelar que faz parte do Terço dos Homens da Paróquia Senhor do Bonfim no bairro Jardim Cruzeiro também comentou sobre a importância que o momento representa na sua vida enquanto cristão.
“É uma data que eu celebro desde pequeno e pretendo dar continuidade a esse legado. É muito representativo para nós católicos”, afirmou.
Madalena Moreira, que todos os anos participa do dia de Corpus Cristi relatou que sempre está presente em todos os momentos da celebração. Desde a confecção dos tapetes até a procissão de encerramento.
“É um momento em que relembramos o corpo de Cristo e hoje já estive cedo confeccionando com o meu grupo de cerca de 20 pessoas o tapete de Santa Dulce dos Pobres. Da nova paróquia de Feira de Santana, localizada na Santa Mônica”, contou.
Dom Zanoni Castro, arcebispo de Feira de Santana que celebrou a missa campal, relatou que após dois anos de pandemia é com muita felicidade que a igreja volta a comemorar o dia de Corpus Christi. Para ele, o dia expressa a fé das pessoas, a presença de Jesus com a beleza dos tapetes e a cultura popular.
“Ele está no meio de nós e queremos experimentar a sua presença. Celebrar o Corpus Christi é compreender que devemos seguir Jesus e nos empenhar seriamente para que todos tenham vida e em plenitude. Ele está no meio de nós,nos acompanha e não nos abandona”, frisou.
Dom Zanoni explicou também que a igreja acredita que Jesus não ficou preso ao madeiro, que não cresceu grama sobre o seu túmulo e e ele está vivo no meio de todos. Sobretudo entre os pequenos e pobres. A celebração de Corpus Christi está em conexão com a ceia do Senhor e o mistério pascal do serviço da igreja aos pobres, de fazer a partilha e a solidariedade.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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