Fernando de Fabinho deixa coordenação de transição de governo em Feira de Santana

Com o fim do ano se aproximando, o processo de transição entre os governos do atual prefeito Colbert Martins e do prefeito eleito José Ronaldo segue em curso em Feira de Santana.

O vice-prefeito Fernando de Fabinho, que estava à frente da comissão de transição, anunciou que deixou a coordenação devido a compromissos pessoais. Em entrevista ao portal Acorda Cidade, ele explicou que a decisão já era planejada e reafirmou que a transição segue sem atritos.

Fabinho havia sido indicado para comandar a comissão pelo atual prefeito. Em conversa com a produção do Acorda Cidade, Colbert confirmou a saída de Fernando. Ele continua na equipe, porém não vai mais coordenar.

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“Não é nem questão de renúncia, é uma necessidade. Eu tenho um compromisso agora na primeira semana de dezembro e, inclusive, já tinha comentado com o prefeito Colbert que nós iríamos seguir a transição. Entendo que a transição vai continuar normalmente acontecendo, mas poderia também ter tido uma velocidade maior e até, talvez, encerrado dentro do prazo que estava previsto dentro das minhas condições. Infelizmente, não aconteceu na velocidade prevista, eu tenho esse compromisso e eu resolvi pedir ao prefeito Colbert que fizesse a substituição dessa presidência”, afirmou Fernando de Fabinho.

Sobre a possibilidade de conflitos, ele garantiu que não há atritos entre as equipes. “Não, não tem o porquê. No final de governo não dá para você criar nenhuma rota de colisão.”

O atual vice-prefeito também comentou o que conseguiu realizar enquanto esteve à frente da coordenação.

“Primeiro, manter a harmonia e o diálogo. Isso sempre foi fundamental em toda movimentação até agora. As reuniões aconteciam normalmente, a documentação está sendo entregue, tem muita coisa ainda para chegar, mas muita coisa também já foi entregue. O pessoal da comissão está analisando, e acredito que dentro de pouco tempo esse relatório gerencial e financeiro-administrativo deve estar acontecendo”, disse Fabinho.

Fernando de Fabinho também explicou ao Acorda Cidade que a transição envolve todas as secretarias e autarquias municipais, conforme exigido pelo Tribunal de Contas.

“Toda a organização municipal é necessária, segundo o Tribunal de Contas, que ele faça exatamente a transição, a apresentação dos números, a apresentação dos documentos que cabem à comissão eleita, indicada pelo prefeito eleito, para que ela possa, com isso, conhecer e montar um relatório para apresentar ao prefeito, para que eles tomem as decisões e a máquina funcione normalmente a partir de janeiro”, explicou.