Feira de Santana

Feirenses movimentam a Lagoa Grande com atividades de integração e lazer

Após o acidente que vitimou uma criança com uma linha de cerol no último domingo, a prática de soltar pipa, segundo frequentadores, tornou-se mais consciente.

Ney Silva e Rachel Pinto

Durante a pandemia da covid-19, a Lagoa Grande, tem sido um dos lugares em Feira de Santana que têm registrado grande movimento de pessoas. Com a flexibilização de algumas regras, o número de frequentadores do local aumentou nos últimos dias, apesar da recomendação ficar em casa, e é comum, principalmente aos finais de semana a presença de famílias, crianças brincando e grupos reunidos.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

No último domingo (15), um uma criança de quatro anos de idade sofreu um acidente com linha de cerol e levou 15 pontos no pescoço. O garoto estava com a família, quando foi atingido pela linha de pipa com cerol. Após isso, o número de pessoas adeptas a soltar pipa com a linha que também é conhecida como linha chilena, ou temperada, de acordo com frequentadores da lagoa, diminuiu. No entanto, eles relatam que estão sempre alertas.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O promotor de vendas Paulo Victor contou ao Acorda Cidade que vai sempre a Lagoa Grande para soltar pipa, para ter lazer e relaxar após uma semana de trabalho. Ele comentou que depois do acidente com a criança semana passada, os “pipeiros”, como são conhecidas as pessoas que soltam pipas, não estão utilizando mais as linhas temperadas.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Depois do que aconteceu com o menino as pessoas se conscientizaram. Usa-se a linha branca, a linha corrente para continuar essa atividade. Temos que cuidar e prevenir a integridade das pessoas”, afirmou.

Andressa Araújo foi à Lagoa Grande pela primeira vez com um grupo de amigas neste domingo (23) e comentou que gostou muito do clima do local. Mas, declarou que ficou surpresa por ter visto muito lixo e peixes mortos.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“O lugar é lindo, só que tem muita poluição. Acho que deveria ser mais cuidado e preservado. É muito atrativo aqui, mas precisa melhorar nesse aspecto”, opinou.

Jolúcia de Santana Bezerra também é frequentadora da Lagoa Grande e de um restaurante que fica em frente. Para ela, o ambiente é bom para relaxar, espairecer a mente e ficar em família.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Aqui antes era horrível. Aí modernizou e ficou muito bonito. É uma área muito boa para caminhar, ficar ao ar livre e tem uma vista maravilhosa”, frisou.

Rosilene de Jesus Santos que é proprietária do estabelecimento, informou que o funcionamento é somente aos sábados e domingos e que está contente com o movimento.

O mototaxista Robson Reis, foi pela primeira vez até a Lagoa Grande. Ele reuniu a família e foram ao local neste domingo (23), levaram comidas e bebidas e aproveitaram a tarde.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Estamos em família com as pessoas que convivemos diariamente. Moro perto, mas foi a primeira vez que fizemos esse entrosamento aqui. É um ambiente familiar e muito bom, principalmente para as crianças brincarem”, concluiu.

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