Feira de Santana

Feiras da Estação Nova e do Tomba registram movimento fraco devido ao isolamento social causado pelo coronavírus

Conscientizada de que o isolamento social é o melhor caminho para evitar a propagação do coronavírus, Covid -19, a população, principalmente idosa, evitou sair de casa.

Rachel Pinto

Embora o decreto do prefeito Colbert Martins a respeito da situação do coronavírus na cidade não proíba o funcionamento das feiras livres, neste domingo (29), dia em que é comum muitas pessoas fazerem suas compras, o movimento registrado nesses espaços foi baixo.

Conscientizada de que o isolamento social é o melhor caminho para evitar a propagação do coronavírus, Covid -19, a população, principalmente idosa, evitou sair de casa.

Essa realidade, foi sentida pelos comerciantes e muitos deles também não compareceram para montar suas barracas. O comerciante Jar Estelito Bispo dos Santos, conhecido como Jair da Verdura, que trabalha na feira da Estação Nova, disse em entrevista ao Acorda Cidade que o movimento estava bem fraco. Alguns itens aumentaram de preço, como a banana que passou a custar R$8 a penca, e a laranja que ficou por R$15 dez unidades.

Ele contou que as pessoas estão mais cuidadosas com o objetivo de evitar aglomeração e ele também está reforçando a higienização. Lavando bem as mãos e utilizando o álcool em gel.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Aqui na minha barraca eu tenho álcool em gel e passo toda hora nas mãos. Tem cliente que nem esta descendo do carro. Liga para mim, faz o pedido e depois vem de carro, pega a mercadoria, paga no cartão e nem do carro sai”, relatou.

Vinícius Costa Moreira, técnico em eletrotécnica foi até a feirinha do bairro Tomba na manhã deste domingo (29) e afirmou que está procurando alternar os dias de compras para evitar ter contato com muitas pessoas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Eu não deixei de vir fazer minhas compras até porque as coisas começam a faltar em casa. Mas, estou procurando vir em dias alternados. Às vezes venho no domingo ou outro dia no meio da semana. Temos que tomar todos os cuidados, mas não dá para se isolar de tudo”, afirmou.

Na opinião de Vinícius, os preços das mercadorias ainda estão razoáveis, mas para ele que trabalha como autônomo, por exemplo, já foi preciso mexer na reserva financeira.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Como as coisas estão fechadas quem é autônomo fica parado. Eu já mexi na reserva. Espero que tudo isso passe logo”, comentou.

O comerciante João Batista Bispo de Souza que trabalha na feirinha do Tomba há 25 anos avaliou que o movimento no local caiu muito nos últimos dias porque as pessoas estão preocupadas com o coronavírus. De acordo com ele, alguns produtos estão mais caros porque muitos produtores não estão escoando a produção.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A preocupação é essa doença. Temos que nos preocupar porque a coisa é séria. Não é fácil, parou o mundo e muita gente está levando na brincadeira, mas a coisa é muito séria, e então nós temos que prevenir por nós e pelos outros. Tivemos um aumento no preço das raízes, tomate e cebola. A cebola, por exemplo que o quilo estava por R$3, agora custa R$4”, informou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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