Feira de Santana

Feirantes se reúnem com prefeito para decidir futuro da Marechal Deodoro

O prazo para permanência no local é até domingo (21).

Gabriel Gonçalves

Alguns feirantes da Rua Marechal Deodoro, se reuniram no final da manhã desta terça-feira (16) com o prefeito Colbert Martins, para tentar o diálogo de permanência no local, cujo prazo segue até o próximo domingo (21).

Em entrevista ao Acorda Cidade, Giscleide Dias que trabalha como vendedora ambulante, explicou que nada ficou definido, mesmo apresentando projetos que mostram a possibilidade da categoria continuar trabalhando no local.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Nós conversamos com ele, falamos sobre o projeto, que tem a condição de encaixar os feirantes nesse Novo Centro, mas nenhuma solução foi dada. A nossa ideia, é que pelo menos uma parte da Marechal fosse fechada e todo mundo trabalhasse de forma mais organizada com barracas padronizadas. Vamos aguardar até a próxima sexta-feira, onde vamos ter uma nova reunião com ele, mas por enquanto, a decisão continua para que a gente fique até o dia 21", explicou.

De acordo com o prefeito, entre as propostas apresentas pelas representantes dos feirantes, houve um projeto que foi feito em Salvador. Este projeto será analisado, para verificar a possibilidade de ser implantado em Feira de Santana.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Nessa conversa que tivemos com estas duas representantes, elas informaram que querem ir à Salvador, para mostrar algumas sugestões e como acontece lá. Isso deve acontecer amanhã ou quinta-feira, onde nós iremos lá ver quais são as soluções que de repente, podem ser as soluções que a gente pode ter aqui em Feira também. Até o momento, a data permanece para que eles saiam até o dia 21 de novembro", disse.

Ainda segundo o prefeito, as manifestações que estão acontecendo na cidade, são mobilizações democráticas, mas que possuem posições divergentes.

"No meu ponto de vista, estas mobilizações são democráticas, são posições divergentes com relações a determinadas questões que existem, mas o que mostrei, é que não dá para manter ninguém no centro, porque se nós já afastamos cerca de 1.800 camelôs que tiramos da rua, ou fica todo mundo ou sai todo mundo, não dar para fazer uma coisa de forma parcial. Precisamos dessa solução, que seja específica, mas não significa continuar na rua, precisamos ver alternativas que devem ser feitas", concluiu.

 

Com informações dos repórteres Ney Silva e Maylla Nunes do Acorda Cidade

 

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