Laiane Cruz
Os feirantes da Rua Marechal Deodoro, no centro comercial de Feira de Santana, realizaram na manhã desta quinta-feira (5) um café da manhã e um momento de oração para confraternizar e chamar a atenção para a revitalização do local. A organização deste evento foi feita pelos integrantes do movimento ‘A Feira da Marechal é Patrimônio’.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
Segundo os organizadores deste movimento, o objetivo da atividade foi celebrar a continuidade da feira-livre e chamar a atenção da população para a continuidade da luta pela permanência organizada da mesma na Rua Marechal.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
De acordo com a feirante Melinda Santos de Jesus, que já está há 10 anos na Marechal Deodoro, a confraternização busca mostrar também que os comerciantes estão unidos e que muitas vezes se sentem esquecidos pelo poder público.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
“E esse é um momento de confraternizarmos, pois é muita luta para estarmos aqui, ainda não acabou. Queremos mostrar que estamos unidos e não somos baderneiros. Somos um povo lutador, guerreiro.”
Ela afirmou que a proposta dos feirantes para o município continua a ser de organização da feira livre da Marechal. “Precisamos do poder público para nos ajudar. O rapa quando chega só faz agredir o trabalhador. A luta continua e estamos em busca do sim.”
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
A feirante Sheila dos Santos Silva, conhecida como Sheila do Camarão, destacou que o café da manhã com os vendedores é para mostrar ainda que todos no local são trabalhadores e têm o direito de levar o pão para casa. Ela afirmou que não haverá nenhum tipo de manifestação hoje, apenas a confraternização, e a ideia é de união.
“Estamos aqui porque não fizemos a confraternização no Natal e estamos aproveitando que a Marechal está bonita”.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
A comerciante Edneide Ribeiro, vendedora de frutas e verduras já há seis anos, revelou que tem uma história com a Marechal, pois vem de uma família de feirantes, que tiravam o sustento da feira livre no local.
Minha família tem uma história aqui. Meu pai sustentou a gente daqui, minha avó sustentou a minha mãe e os irmãos dela também aqui na Marechal. E eu, por falta de emprego, estou dando sequência. Vendo batata doce, quiabo, aipim, inhame, e a gente quer permanecer de forma organizada. A rua está aqui bonita, e o prefeito dizia que não terminava as obras por causa dos feirantes. Queremos que o prefeito venha dar uma solução para nós, para ficarmos organizados, como está a rua”, salientou.
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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