Daniela Cardoso
Em comemoração ao Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira (22), foi realizada na Escola João Paulo I uma Feira Temática, em parceria com a secretaria municipal do Meio Ambiente, Conder, Embasa, secretaria municipal de Educação, entre outras instituições. De acordo com a assistente social Cindy Silva, o objetivo do evento é despertar nas crianças e no público em geral a preservação do nosso recurso maior que é a água.
“A gente precisa preservar para as próximas gerações. Quando a gente trabalha com criança, é justamente pensando na multiplicação, pois eles são os melhores multiplicadores que existem dentro desse trabalho educacional. Então a Embasa sempre participa em parceria com a prefeitura, a gente tem um cronograma de atividade nesse período. O trabalho da gente, é que eles possam aprender a preservar mais ainda o nosso recurso principal”, afirmou.
Durante o evento, uma maquete digital apresentou uma casa e ao clicar na tela, era possível passar por diversos cômodos, como o banheiro, por exemplo. A ideia foi mostrar o quanto de água as pessoas gastam com atividades básicas, além de mostrar como economizar.
“Além de mostrar o quanto você gasta, mostrou jeitos de economia de água e, além disso, o processo de como é feito o tratamento de água numa estação de tratamento de esgoto. Como esse esgoto sai de sua casa e depois de todo tratamento retorna para o rio”, informou.
A diretora do colégio João Paulo, Rita de Cássia, demonstrou satisfação em abortar um tema importante. Segundo ela, a escola começa o processo de conscientização sobre a importância da água, de cuidar dos rios, lagoas e do meio ambiente, desde os primeiros anos dos alunos na escola.
“É um prazer muito grande a Escola João Paulo abrir o seu espaço para acolher tantas entidades de Feira de Santana que se preocupam com essa questão da água. A água é vida, então para nós, da escola, é muito importante, em especial, porque envolve crianças já de três anos de idade até adolescentes de quinze, dezesseis. Com certeza nós poderemos pensar e crer que teremos um país melhor”, disse.
A diretora lembrou que a escola João Paulo tem um projeto há quatorze anos chamado “você faz parte do meio”, que é voltado para crianças de nove a dez anos, em parceria com a secretaria do Meio Ambiente. Esse projeto envolve os pais, os lugares onde os alunos moram e tem o objetivo de conscientizar.
Hyran Freire, diretor de educação ambiental, fez uma avaliação do evento. Segundo ele, por hoje por ser o Dia Mundial da Água, o órgão focou em direcionar toda educação ambiental em cima da educação sobre a água e recursos hídricos.
“A gente está alcançando aquilo que pretendemos, que é levar um pouco da educação ambiental a essa criança que será o adulto de amanhã. Nós temos que sensibilizar a criança e tudo se trata de educação ambiental para o meio ambiente. Mostramos as nossas lagoas, os nossos rios, as nascentes que existem em Feira de Santana para quando eles se depararem com uma dessas também poderem proteger”, informou.
Dica de economia
O estudante de engenharia elétrica, Pedro Novaes, que também participou do evento, deu algumas dicas de como economizar água, fazendo a captação e o reaproveitamento da água que sobra do ar condicionado.
“Você pode fazer a captação da água que sai do dreno do ar-condicionado e fazer o uso dessa água para molhar plantas, você pode lavar os ambientes, utilizando também nos vasos sanitários, então não é uma água que é para consumo humano, ao menos que você possa fazer um tratamento químico nessa água. Mas com as opções de utilização dela já é possível fazer uma economia de valores na sua conta. A água muitas vezes é desperdiçada, a maioria das pessoas que utiliza ar condicionado deixa aquela água cair, ir para o ralo e se perder, então o ideal é que você capte essa água e faça um reuso molhando aquilo que você deseja”, observou.
Água parada é perigo para dengue
Os cuidados com a água parada também foram lembrados no evento. A agente de endemias Joselita Casaes participou da Feira Temática fantasiada de ‘mosquito da dengue’. Ela explicou que o intuito foi chamar a atenção das crianças e por consequência dos pais, sobre os cuidados com a água parada.
“Sou a fêmea, a cruel, a poderosa, aquela que tem o poder de picar, sugar, adoecer e às vezes até matar. Nós estamos aqui para chamar a comunidade para entrar na luta com a gente, pois não adianta se os agentes de saúde fizerem o trabalho deles e a população não tiver junto. O objetivo da gente é que o mosquito vá e não volte nunca mais, matando o mosquito de sede, evitando toda e qualquer forma de água parada, porque se não tem água parada, não tem mosquito da dengue”, destacou.
Com informações e fotos do repórter Ney Silva do Acorda Cidade