Até o final deste ano a cidade de Feira de Santana deverá receber autorização do Ministério da Saúde para implantação de um novo Ceo-Centro de Especialidades em Odontologia. A cidade já dispõe de uma unidade, mas devido a grande demanda pelos serviços há necessidade de mais uma. O Ceo é um projeto do Governo Federal denominado Brasil Sorridente e está beneficiando municípios a partir de 100 mil habitantes.
Inaugurado em 14 de julho de 2006 pelo ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, o Centro de Odontologia Maria de Lurdes Cunha Suzarte Gomes (uma homenagem a primeira periodontista de Feira de Santana), funciona na rua Domingos Barbosa de Araújo, Kalilândia. Em cinco anos de funcionamento já atendeu 6.530 pessoas de Feira de Santana e de outros municípios da micro-região que tem pactuação com o SUS-Sistema Único de Saúde. Funcionando com cinco consultórios e um laboratório o Ceo atende cerca de 60 pacientes por dia nas especialidades de endodontia, periodontia, protesista (odontólogo que faz os moldes para prótese), buco-máxilo-facial, além de odontólogos especialistas em atendimento a pessoas com necessidades especiais.
Serviços
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
O Ceo oferece os serviços de cirurgias de extrações do 3° molar, canal, cirurgias de frenectomia (língua ou lábio presos) além de próteses. Vale salientar que todo esse serviço é gratuito. A supervisora do Ceo, Rita Maia, informou que para o usuário ter acesso a esses serviços é necessário que receba atendimento nas unidades do PSF-Programa Saúde da Fámilia ou nas unidades básicas de saúde. Depois são encaminhados ao centro. O Ceo de Feira de Santana é classificado pelo Ministério da Saúde como tipo 2, o que significa que é de média complexidade. Os casos mais graves envolvendo emergências como acidentes ou lesões profundas na face o atendimento é de responsabilidade do Hospital Geral Cleriston Andrade.
Estrutura funcional
Segundo a coordenadora de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde, Cristina Rosa, Para atender a população de Feira de Santana e outros municípios da micro-região, o Ceo conta com o trabalho de 12 odontólogos, uma gerente administrativa e uma gerente clinica, cinco auxiliares em saúde bucal, duas recepcionistas e um vigilante. Como os recursos repassados pelo governo federal são insuficientes para cobrir todas as despesas, o laboratório de próteses é mantido diretamente com recursos da Prefeitura Municipal. Ela informou também que além de solicitar o credenciamento da nova unidade do Ceo, o governo municipal está tentando incluir o laboratório já existente para reduzir os custos para o município.
Ney Silva