Feira de Santana, assim como outros municípios do estado da Bahia, não tem previsão de temporais para os próximos dias, como o que ocorreu no município de São Sebastião, em São Paulo, deixando 45 mortos e mais de 1.700 mil famílias desalojadas, além de 766 desabrigados.
Segundo a coordenadora da Defesa Civil de Feira de Santana, Karoline Rebouças, o período do verão em Feira de Santana não trouxe incidência de chuvas fortes.
“A estação do verão é que mais traz preocupação no município, porque tem chuvas fortes, em períodos mais curtos e com um volume de água muito grande. Isso acaba trazendo algumas dificuldades com inundações e alagamentos em nosso município. Mas desde o início do verão não estamos tendo essas chuvas fortes no município. A gente vem acompanhando as previsões do tempo e não temos previsão de chuvas fortes. O tempo fica nublado, fecha, mas não temos previsão de grandes quantidades de chuvas. Então a gente não está nessa preocupação, não temos previsões de temporais. No final do ano passado tivemos na região sudeste e oeste do estado, por conta da proximidade com outros estados”, afirmou a coordenadora do órgão municipal.
Ela destacou que, no verão a chuva é um fenômeno comum em relação ao município de Feira de Santana.
“A gente pega uma umidade em relação aos municípios próximos e acaba que a gente tem muita chuva que vem da região do litoral, de Salvador, e atingem o município, mas são chuvas de verão. Trovoadas podem vir a ocorrer, como aconteceu no Carnaval. Em Salvador, deu um vento forte na região do circuito, com chuvas, mas que não teve grandes ocorrências. É diferente do inverno que a gente tem chuva praticamente o dia inteiro. Não tivemos solicitação nem de chuva, nem de vento, o tempo ficou nublado no período do carnaval, mas as chuvas que caíram foram em períodos pontuais, em alguns bairros.”
Segundo Karoline Rebouças, as chuvas que ocorreram em São Sebastião, em São Paulo, foram em volume acima do previsto.
“O que aconteceu na região de São Paulo foi algo que não foi previsto. Foi um volume muito grande em um período de menos de 24 horas, 600 milímetros é muita chuva. O máximo que a gente já chegou aqui foi de 120 milímetros em um período de 24 horas, então não podemos descartar, mas não existe essa previsão no município. Chuvas fortes estão acontecendo no Nordeste, mas é na região do Maranhão, Piauí, que está tendo grandes volumes, mas a Bahia, por enquanto, não tem previsão.”
Conforme a coordenadora da Defesa Civil, em períodos de chuvas intensas em Feira de Santana, o órgão realiza o mapeamento de todas as áreas onde tem ocorrências e é encaminhado para as secretarias pertinentes.
“Todas as ocorrências levamos para um mapa interno da gente, onde tem essas ocorrências mapeadas, são áreas que a gente tem uma atenção maior e que isso também já foi passado para outras secretarias. A Defesa Civil não executa obras, a gente verifica o risco, faz o processo de prevenção, solicitando a limpeza de canais, bueiros, fazemos solicitações de intervenções. No momento da ocorrência, a gente faz a visita, encaminha, se for necessário, para os programas sociais existentes no município e faz o acompanhamento daquelas áreas, direcionando para outras secretarias fazerem essas intervenções”, esclareceu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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