Farmácia do Caroá é interditada por armazenamento de medicamentos vencidos

Cerca de Cinquenta toneladas de remédios com prazo de validade vencidos foram apreendidos na noite de ontem (08) em Feira de Santana, na sede Farmácia do Caroá.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Cerca de Cinquenta toneladas de remédios com prazo de validade vencidos foram apreendidos na noite de ontem (08) em Feira de Santana, na sede Farmácia do Caroá, localizada na avenida Getúlio Vargas, e que possui 15 lojas na cidade. A distribuidora da farmácia foi interditada e só poderá abrir se provar que não estava comercializando medicamento vencido.

Segundos o técnico da Agência Nacional de Vigilância Santinária (Anvisa) , João Roberto Ferreira, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rede Bahia, a equipe que realizava a Operação Tarja Preta II recebeu um denúncia anônima e detectou que nos andares superiores do estabelecimento funcionava uma distribuidora, com muitos produtos vencidos. Ele disse ainda que também  foram encontrados produtos dentro do prazo de validade, mas que foram condenados pelo fato de estarem armazenados de forma imprópria, com poeira, sujeira. No galpão  havia cerca de cinco caminhões de remédios vencidos onde alguns deles venceram no ano de 2005.

Foto: Reprodução/Acorda Cidade

O proprietário, João Borges, disse ao Acorda Cidade que no depósito consta os medicamentos vencidos de várias lojas da rede Caroá  que aguardam processo de ressarcimento de  impostos, para  em seguida, serem incinerados. João Borges explicou que trata-se de um processo moroso, no qual os produtos são queimados de acordo com a liberação do ICMS. Ele afirmou que não comercializava os medicamentos. 

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Foto: Reprodução/Acorda Cidade

A coordenadora da Vigilância Sanitária de Feira de Santana, Elycarla Souza,  informou que trata-se de um depósito clandestino, por não ter alvará sanitário nem atorização da Anvisa.  Ela disse ainda que o reponsável legal pelo estabelecimento tem um prazo de cinco dias úteis para incinerar o material. Não há provas de que os produtos estavam sendo comercializados, mas a coordenadora explicou que a interndição foi feita devido a forma imprópria de armazenamento e local insalubre.

Andréa Trindade

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