Feira de Santana

Familiares e amigos se despedem do jornalista Jorge Magalhães, mais conhecido como Jorge Mahal

O sepultamento foi realizado no Cemitério Piedade.

Velório de Jorge Magalhães
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Familiares e amigos se despediram na manhã desta terça-feira (28) do jornalista e escritor Jorge Magalhães de Souza, mais conhecido como Jorge Mahal.

Internado no Hospital Dom Pedro de Alcântara, Jorge faleceu aos 64 anos na manhã de ontem (27) após ter sofrido um mal súbito.

O corpo do jornalista foi velado no Centro de Velório Gilson Macedo, bairro Kalilândia em Feira de Santana.

Ao Acorda Cidade, a filha de Jorge, Clara Morena informou que o pai iria fazer um procedimento para colocar um marcapasso.

Velório de Jorge Magalhães
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Ele foi internado no sábado já no final da noite e no dia de ontem ele seria avaliado pelo cirurgião. No domingo eu estive com ele lá na UTI, ele estava falando normal, informou que não estava sentindo nada, porém quando ele foi internado no sábado, nós descobrimos que ele estava com um bloqueio no coração e precisava fazer uma cirurgia para colocar um marcapasso, mas até o momento, ninguém sabia de nada porque ele estava levando a vida normal. Ele não reclamava de nada, mas no domingo ele me disse que já estava sentindo isso há muito tempo, tanto que ele sentia tontura, mas não queria falar para não preocupara a família, tanto que no sábado antes dele ser internado, ele desmaiou, a pressão ficou muito alta, falei com minha prima que é médica, fez uma avaliação e foi necessário a internação”, explicou.

De acordo com Clara Morena, Jorge sempre declarou o amor pela família.

“A lembrança que fica do meu pai, é o orgulho que eu sempre tive e tenho por ele. Uma admiração incrível que não tem tamanho, um amor que ele sempre nos ensinou, ele sempre foi apaixonado pela família, ele sempre declarou o amor que ele teve por todos nós, pelos seus familiares, pelos seus filhos, por minha mãe, por todos que estavam com ele, ele sempre declarou isso, fomos criados com este ato de dizer que a gente o ama, o quanto é importante e isso nunca irei esquecer. Ele era um ser humano maravilho, eu não conhecia uma pessoa que não gostasse dele, que não o admirasse, porque era uma pessoa humilde, muito honesta, muito inteligente, uma pessoa maravilhosa que nunca vou esquecer, nunca deixarei de amar o meu pai”, declarou.

Velório de Jorge Magalhães
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Presente no velório, Soraya Mesquita relembrou do período em que trabalhou com Jorge Magalhães na Tv Subaé.

“Eu conheci Mahal quando vim trabalhar aqui na Tv, então foi ele que me apresentou Feira de Santana, foi a pessoa que me apresentou a música de Feira de Santana, uma pessoa querida, um irmão e o sentimento é de perda de uma pessoa tão inesquecível, um poeta sensacional, escritor fantástico e faltam palavras para dizer quem foi Jorge. Que o trabalho dele possa permanecer por longo tempo em Feira de Santana e que as pessoas não esqueçam das obras, pois ele foi um grande poeta, um grande amigo e uma pessoa maravilhosa para sua família, que Deus o receba na paz, na luz que ele sempre teve”, contou.

Quem também prestou a última homenagem à Jorge Magalhães, foi o jornalista Wilson Mário. Ao Acorda Cidade, ele relembrou a época que trabalharam juntos.

Velório de Jorge Magalhães
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Jorge Magalhães era um talento porque ainda jovem, ele já demonstrava a sua capacidade, essa coisa literária, porque o Jorge era um arquiteto das letras, construtor das palavras, engenheiro das frases, era um profundo leitor, uma pessoa que tinha uma capacidade textual elevada e na década de 80, eu deixei o jornal A Tarde, voltei para Feira de Santana e junto com Dimas Oliveira, assumimos a Folha do Norte e Jorge estava iniciando suas atividades como repórter e demonstrou toda a sua capacidade. Jorge foi para o jornal Feira Hoje onde exerceu funções lá e na década de 84, eu fui transferido para o Tribuna da Bahia e em 85 eu convidei Jorge que foi comigo para Itabuna. Retornamos em 85, Jorge veio e assumiu juntamente com outros colegas como Edson Felloni, Madalena e Aparecida o jornal Gazeta Feirense que era de Antônio Gonçalves da Revista Panorama. O jornal foi desativado e Jorge assumiu como repórter especial”, relembrou.

Segundo os familiares, o jornalista iria viajar em um cruzeiro nesta quarta-feira (1º). Ele deixou esposa e dois filhos.

O sepultamento foi realizado no Cemitério Piedade.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Leia também: Morre o jornalista Jorge Magalhães (Mahal)

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