O pequeno Théo Hungria Soares, de apenas 1 ano e 2 meses, enfrenta um desafio raro desde o nascimento. Diagnosticado com hemimelia fibular parcial, uma má formação congênita caracterizada pela ausência parcial da fíbula (um dos ossos longos da perna), ele precisa de uma cirurgia de reconstrução do membro para conseguir dar seus primeiros passos.
A única alternativa oferecida pelos médicos na Bahia, foi a amputação da perna. No entanto, a família encontrou um tratamento inovador em Curitiba que pode preservar o membro e, garantir uma vida normal ao menino. Agora, os pais lutam para arrecadar os R$ 202 mil necessários para o procedimento.
“Aqui na Bahia, segundo os médicos, a opção deles era fazer a amputação da perna, protetizar a criança, até para preservar a infância dela. Mas encontramos um recurso em Curitiba, no qual o custo é muito elevado, que consegue fazer a reconstrução da perna e não impacta na vida da infância dela”, explicou William Soares Silva, pai de Théo, ao Acorda Cidade.
A condição de Théo foi descoberta ainda durante a gestação, aos cinco meses, quando um exame morfológico identificou a ausência de um dos dedos do pé. Após investigações, a família recebeu o diagnóstico da hemimelia fibular, além de sindactilia (quando os dedos ficam colados por pele e músculos). Hoje, Théo também não tem dois dedinhos do pé.
“Ele tem o desalinhamento do calcâneo, a construção do tornozelo dele está de forma errada, está tudo fora do lugar”, contou o pai ao Acorda Cidade.
A família buscou reavaliar o diagnóstico da criança. Eles foram em três médicos da área, dois em Feira de Santana e um em Salvador, mas a resposta dos profissionais era apenas para amputar a perna do menino do joelho para baixo e implementar a prótese.
Foi então que, através de contatos, chegaram até o médico Richard, especialista em reconstrução de membros, que garantiu uma alternativa menos invasiva para a criança. Correndo contra o tempo, o médico disse que Théo tem até o final de 2025 para realizar o procedimento em Curitiba.
“Até dois anos de idade, ele garante de 90% a 98% de mobilidade do membro. Nesse caso, ele garantiu que o meu filho, de calça, ninguém vai saber qual foi a perna operada, porque ele vai andar normal, correr normal”, afirmou William.
Além dos gastos com a cirurgia, a família vai precisar passar de cinco a seis meses em Curitiba, onde o médico atende, para realizar a fisioterapia de Théo. Ao todo, a família prevê esse gasto de até R$ 202 mil.
Saiba como ajudar
Para arrecadar os recursos, a família tem promovido rifas, vaquinhas e ações solidárias. A família criou um site com todas as informações do caso do pequeno.
Uma das próximas ações será o Pedal Solidário do Théo, um evento ciclístico programado para o dia 9 de março, na Fraga Maia, em Feira de Santana, que pretende chamar atenção das pessoas para que se solidarizem com a história da criança.
“Quem fala é um pai no qual está buscando a melhora do seu filho. Quem puder nos ajudar, o valor que puder, divulgando, compartilhando, amigo de amigo, família, seja lá quem for. 200 mil pessoas visualizando e cada uma fazendo R$ 1 real, já dá o valor da cirurgia”, frisou o pai.
Quem puder contribuir pode doar qualquer valor via PIX por meio da chave (75) 99100-4525 (William Soares Silva).
Você também pode doar na Vaquinha Online. Clique aqui.
Também é possível acompanhar a campanha e apoiar a família nas redes sociais: @williamsoaressilva.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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