Expofeira 2024 encerra com recorde de público e boas expectativas de faturamento

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) investiu cerca de R$ 2,5 milhões na 45ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira). O evento, que entrou na reta final neste fim de semana, bateu recorde de público. Um estande com projetos tecnológicos para acessibilidade foi destaque. É esperado um alto faturamento.

Público recorde

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de agricultura de Feira de Santana, Alexandre Monteiro, destacou a importância do investimento realizado pela CNA. Um número expressivo, mas que segundo ele, não pode ser comparado ao valor que a Expofeira agregou na vida das 260 mil pessoas que visitaram a exposição.

Com uma programação diversificada, unido o tradicional rural, leilões, gastronomia, entretenimento, parque infantil e exposição de animais, esta edição entra como forte candidata ao posto de maior Expofeira dos últimos 49 anos. Somente no sábado (7) cerca de 45 mil pessoas estiveram no Parque João Martins da Silva, local onde é realizado o evento.

O secretário acredita que o perfil diversificado do evento foi o grande responsável por atrair o público. “Nós fizemos uma feira completamente setorizada. Unimos o entretenimento, agricultura familiar, artesanato, comércio de implementos, serviços de veículos, concessionárias, a tenda do conhecimento, participação dos animais e área infantil. É possível fazer uma feira limpa, arrumada, organizada, confortável, setorizada, utilizando apenas o que temos aqui disponível no nosso município”, disse Alexandre.

Inovação tecnológica

Diversos projetos foram desenvolvidos na área de educação durante a Expofeira. A tenda do conhecimento, espaço destinado à aprendizagem, ofereceu mais de 40 cursos profissionalizantes de forma gratuita para a população.

Um estande de uma universidade particular de Feira de Santana foi destaque. O público pode acompanhar os projetos desenvolvidos pelos alunos. Foi apresentado um protótipo de um boné com sensores que promete oferecer mais segurança e inclusão para as pessoas com deficiência visual.

“Os bonés são projetos para acessibilidade. É um projeto voltado as pessoas que têm dificuldade, baixa visão ou até mesmo não enxergam. Estamos com um projeto de desenvolver acessórios para auxiliar e fazer com que essas pessoas tenham uma maior interação na comunidade”, disse o estudante do 6º semestre de engenharia da computação, Joaquim Moreira de Carvalho.