Começou nesse domingo (1º), no Parque de Exposições João Martins da Silva, a 45ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira), tão espera por quatro anos por toda a região.
Nesta segunda-feira (2) chuvosa na cidade, a reportagem do Acorda Cidade esteve no evento para acompanhar a “melhor carne de sol do Brasil”, que já participa há 20 anos do evento. A feira que segue até o próximo domingo, dia 8, ainda tem muita programação pela frente.
Na tarde de domingo também ocorreu a solenidade oficial de abertura com a participação de autoridades e empresários do setor.
Rivaldo de Souza Santos é da cidade de Itororó. Logo nas primeiras horas da manhã, ele já estava arrumando o espaço que recebeu ontem, muita gente no primeiro dia de evento.
Entre cozinheiros, garçons, equipe da limpeza, gerentes e demais funcionários, a empresa trabalha com 50 pessoas para atender a grande demanda da Expofeira e, para conferir a “melhor carne de sol do país”, com título e tudo. Há mais de 20 anos a Churrascaria Itororó participa do evento e, segundo Rivaldo, só ficou de fora durante o período da pandemia.
“Ganhamos um título da melhor carne de sol do Brasil, até Marcos Palmeira da novela Renascer fez um comercial da carne de Itororó também. Estamos nessa pegada aí e servindo para todo o Brasil. Não só em Feira de Santana, como em todas as exposições que a gente passa. Nós fomos muito bem recebidos”.
Para quem vai aproveitar o evento, Rivaldo contou como estão os preços da especial carne do sol por lá.
“Esse prato de carne do sol, ela acompanha feijão tropeiro, arroz, aipim cozido na manteiga e salada. Esse prato fica na faixa de R$ 220 para quatro pessoas. Eu tenho a chã de fora, tem alcatra e tem a chã de dentro também”.
Rivaldo explicou os atrativos da carne do sol que chama bastante atenção dos clientes. Com tantos anos de Itororó para Feira de Santana, a iguaria ainda faz muito sucesso, mesmo após quatro anos parados por aqui.
“A diferença dessa carne da gente é porque é maturada, entendeu? Ela fica descansando na gamela de madeira e fica no sereno, então a gente salga, põe na gamela, matura ela e depois tira, leva para a geladeira para amaciar. Todas elas são boas”.
Rivaldo revelou que o produto não é “salgado”, se tratando de valor, quando se pensa em toda uma cadeia produtiva que prepara o alimento para ser o melhor do país. É um produto que tem suas especificidades, e qualidade para quer aproveitar novos sabores desta iguaria que faz parte da cultura nordestina de um jeito diferente, que ele garante que é muito bom.
“A gente tem que tirar também uma diferençazinha para suprir a despesa. Lá em Itororó ela está na faixa de R$ 35 o quilo. Vale muito a pena vir comercializar aqui, a gente tem um retorno bom, nós estamos sendo muito bem recebidos aqui em Feira de Santana”.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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