Laiane Cruz
“Nós estamos agora fazendo a parte burocrática, parte documental, de estudos preliminares para abertura de licitação pública e contratação da empresa que deverá fazer o projeto”, afirmou José Ronaldo.
Na oportunidade, ele reconheceu a deficiência do transporte público em Feira de Santana. “O transporte público não está ruim, ele está mais do que ruim”, disparou.
Ainda segundo Ronaldo, o governo atual não encontrou nenhuma multa no sistema de informática da prefeitura aplicada contra as empresas que prestam o serviço, nos últimos quatro anos.
Além disso, 25 ônibus que completaram mais de 10 anos de uso já foram retirados de circulação. “Agora, estiveram comigo sexta-feira e disseram que já chegaram à cidade 15 ônibus que não são novos; estão com quatro ou cinco anos de vida, que estão sendo pintados nas cores de Feira de Santana e me apresentaram um documento mostrando que a empresa adquiriu 20 ônibus zero que deverão ser entregues nos próximos meses e serão incorporados ao sistema de transporte”, acrescentou.
Zona Azul
Sobre o projeto da Zona Azul que prevê a reordenação da circulação de veículos no centro comercial de Feira de Santana, José Ronaldo informou que até sexta-feira será publicado o edital de licitação para contratação da empresa que vai explorar o serviço na cidade.
“Já foram resolvidas as partes burocráticas e uma nova sinalização na cidade também será publicada dentro de oito dias, no máximo”, informou.
Contratos
Sobre as dificuldades financeiras encontradas no município, como a falta de pagamento de dívidas com o governo federal, bancos e a necessidade de revisão do orçamento de alguns contratos, José Ronaldo informou que fez uma reavaliação, principalmente daqueles com valores significativos.
Ele citou como exemplo o programa Saúde Digital cujo gasto era de mais de R$ 2. 200 milhões por ano, mas que agora teve seu valor reduzido em 50% e passou por nova licitação. Já a limpeza pública foi feita uma cotação de preço para reduzir o orçamento em 16%. A secretaria de educação também reduziu os gastos: o programa das lousas digitais teve redução de 26% no contrato, bem como a informática na secretaria que ganhou um desconto de 50%.
“Negociamos na Previdência Nacional a falta de pagamento da previdência municipal, algo em torno de R$ 5 milhões. Parcelamos isto também e estamos hoje com uma auditoria do Ministério da Previdência Social dentro da municipal, e descobrimos uma dívida no Calc com o FNDE- Fundo Nacional de Educação que também já foi resolvido via judicial”, continuou Jose Ronaldo.