Feira de Santana

Encontro reúne apaixonados pelo Fusca em Feira de Santana

Eles se concentraram próximo ao cruzamento da Avenida Presidente Dutra com a Avenida Maria Quitéria e seguiram para a cidade de Conceição do Jacuípe.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Em comemoração ao Dia do Fusca que foi comemorado ontem (20) e também como uma atividade de integração e lazer, apaixonados pelo Fusca participaram de um encontro na manhã deste domingo (21), na Avenida Presidente Dutra em Feira de Santana. Eles se concentraram próximo ao cruzamento da Avenida Presidente Dutra com a Avenida Maria Quitéria e seguiram para a cidade de Conceição do Jacuípe.

Mário de Jesus Souza que é conhecido como Nem do Fusca, um dos organizadores do encontro e também integrante do Clube do Fusca, contou ao Acorda Cidade sobre a sua paixão pelo veículo e algumas boas lembranças e experiências que já viveu com o fusca.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Nem do Fusca

Ele disse que o fusca é uma máquina de fazer amizades, de reunir as famílias e através dele, já teve a oportunidade de ir para várias cidades participar de eventos e encontros. Petrolina é uma dessas cidades que ele conta que foi um momento muito bacana e ficou até em dúvida se o fusca iria chegar até lá. Mas, segundo ele, graças a Deus chegou e foi ‘de boa’.

“Tenho oito fuscas em casa e o meu xodó é o Itamar 96 que eu não vendo por nada. Já fui para várias cidades de fusca. Cidades como Amargosa, Petrolina. Petrolina eu já fui três vezes. É muito bacana e uma paixão”, afirmou.

Nem do Fusca relatou que o grupo de amantes de fuscas em Feira de Santana conta com cerca de 80 participantes. Nos encontros, segundo ele, há a presença de uma média de 30 admiradores do veículo.

Sobre a manutenção do carro, ele relatou que não é barato. Mas, que busca manter em seus veículos todas as peças originais.

“Um fusca arrumado custa acima de R$ 20 mil. Para manter tem que gostar. Fusca antigamente era carro de pobre. Hoje já não é mais”, disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O caminhoneiro Valter dos Santos Carvalho afirmou que a sua paixão pelo fusca existe há 27 anos.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Valter dos Santos

“Comprei um fusca acabado ano 84. Comecei a reformar, a paixão foi aumentando e nunca mais eu deixei. O meu fusca faz em média 9 a 10 km por litro de gasolina. Tenho outro carro, mas o querido é o fusca”, comentou.

Valter ressaltou que também já foi a várias cidades com o carro. Amargosa, Jacobina e no Vale do Jiquiriçá. Para ele, o fusca é um carro que une pessoas e famílias.

A esposa dele, Tereza Carmo disse que o acompanha nas aventuras com o fusca há quatro anos e que tem vivido bons momentos.

“É muito bom. A gente sai para passear. Vai para cidades vizinhas. É maravilhoso”, acrescentou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Paula Pontes foi uma das primeiras mulheres a participar do grupo de apaixonados por fusca em Feira de Santana. De acordo com ela, já teve outros veículos, como Santana e Landau, mas o fusca tem lugar reservado em seu coração.

“Venho de uma família que gosta de carros antigos e fui a primeira mulher a chegar ao Clube do Fusca. Foi há 15 anos. Sou da Amazônia e já vim de outros clubes. Já tem mais de 20 anos a minha história com o fusca. A gente ama, é apaixonada pelo ‘besouro’. O prazer está na alma, no coração. E eu não dirijo, eu piloto”, encerrou.

Carlos Barbosa dos Santos Filho, militar aposentado também falou ao Acorda Cidade sobre a sua relação com o fusca. Ele afirmou que já teve outros carros antigos, como o Chevet, mas o fusca é um amor desde a sua juventude.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Carlos Barbosa

“Já tive fusca ano 78, 84 e tenho esse fusca 96. Está tudo original possível. É caro manter, encontrar algumas peças de reposição. Mas em Feira há duas lojas especializadas em fusca”, destacou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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Laerte Oliveira

Não Houve divulgação.

Ouvi no rádio

Teve sim, no programa de Tanúrio Brito, que sempre vai ao ar no rádio, logo após o Acorda Cidade