Acorda Cidade
O empresário do ramo de confecções, Roberto Carlos Lima, relatou ao Acorda Cidade, as dificuldades que os empresários estão passando devido ao fechamento do comércio de Feira de Santana, em razão da pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, os prejuízos são incalculáveis, especialmente para quem vende roupas e diz que se continuar fechado por mais 10 dias, não sabe se conseguirá retomar as atividades.
“Estamos vivendo um momento muito difícil. Essa seria uma semana fortíssima para o nosso comércio pelo Dia dos Namorados. O prefeito foi muito sensato com o pessoal de relojoaria e floricultura, e queria pedi que ele também desse essa oportunidade para que o ramo de confecções pudesse funcionar pelo menos dois dias essa semana. Também queria pedi para que no próximo decreto, ele possa pensar no ramo de confecções, pois é o segmento mais prejudicado no momento. Acho que como está funcionando está favorecendo determinados segmentos e outros estão falindo. Se demorar mais 10 dias eu lhe digo com toda presteza, não fica 10% dos comerciantes de confecções vivo no comércio de Feira de Santana”, afirmou.
Roberto Carlos Lima afirmou que até o momento não demitiu ninguém, mas que no segmento já houve muitas demissões e disse que se continuar com a loja fechada, não poderá mais manter os funcionários.
“Se a gente tivesse funcionando três dias na semana poderia estar com a situação melhor, mas do jeito que está, é cavando a sepultura. A sabe que a saúde é primordial e respeita a pandemia, mas o que será desse povo desempregado? É uma tristeza. O ramo de confecções se ficar uma semana fechado, é arriscado o prejuízo ser maior. As roupas estão ficando mofadas, então a gente tem deslocado, dois, três funcionários para trabalhar aqui, acender as luzes e nem as portas a gente pode levantar pra circular o ar, senão os fiscais da prefeitura vão dizer que estou vendendo e vão interditar minha loja”, disse.
Venda online
A respeito da venda online, ele informou é preciso montar um esquema de vendas pela internet, mas que só a partir de quase um ano é possível ter um retorno melhor. “De imediato a venda online não chega nem a 5% da venda de balcão”, disse.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade