Acorda Cidade
Representantes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (08), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Feira de Santana. Durante a reunião foram discutidos os investimentos no setor de infraestrutura, que estão sendo realizadas na cidade para a implantação do sistema de esgotamento sanitário.
O secretário José Pinheiro informou ao ACORDA CIDADE que a reunião foi convocada para discutir os problemas que estão acontecendo, principalmente em relação ao recalque da rede e buracos nas ruas. Foi nomeada uma comissão para ficar a frente dos problemas, buscando uma solução. Ela é composta pelo Dr. Rogério e Dr. Mario da prefeitura, engenheiros do consórcio responsável pelas obras e mais dois responsáveis da Embasa.
O secretario destacou os pontos mais críticos de Feira de Santana, que são a região do bairro Tomba, a região da Santa Mônica II,do Sobradinho, as Bacias do Subaé e do Jacuípe. Os maiores problemas são os finais de obras, ligações com estações e unidades de tratamento. A parceria é feita para agilizar o processo e o cronograma para a realização do trabalho é de 45 dias, aproximadamente.
Vale ressaltar que, 98% da obra de 300km de rede assentada na malha urbana da cidade está concluída. Apenas alguns trechos isolados apresentaram problemas e estão sendo recompostos. A gente entende que esse é um transtorno para a população, mas esse é um efeito colateral de um remédio, que é o saneamento básico de Feira de Santana, que vai passar de 40% para 80%.
As obras apresentam problemas por diversos motivos, por exemplo no bairro Muchila, a obra está parada devido a falta de um equipamento especifico para a retirada de uma rocha. O secretário pede a compreensão da população , pois afirma que as obras serão concluídas.Feira de Santana possui duas bacias, a do Jacuípe e a do Subaé e haverá a ampliação das bacias e a construção de uma nova estação de tratamento, que entrará em operação em 30 a 45 dias.
"A obra demorou mais porque houve problemas na área fundiária, que dependia de desapropriação, sem sucesso de acordo com o proprietário da área. Ele ressaltou importância da parceira com a Embasa. É importante salientar que a obra não é da Embasa, é para a comunidade, o patrimônio é de propriedade do município. Há falhas, executivas, de deficiência da empresa que está executando, mas tudo faz parte do contexto global e elas serão concluídas assim que possível", disse.