Embasa, Coelba e Claro lideram lista de reclamações no Procon em Feira de Santana

Empresas de prestação de serviços essenciais como fornecimento de iluminação pública e energia elétrica, água potável, telefonia móvel e instituições bancárias estão no topo da lista de reclamações da Superintendência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Feira de Santana (Procon). O balanço é referente ao primeiro semestre deste ano e foi apresentado pelo advogado Euclides Arthur, superintendente responsável pela unidade do Procon em Feira de Santana.

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“As empresas com maiores reclamações aqui no Procon foram, a Embasa com 517 reclamações, seguida da Coelba com 316 reclamações, a Claro com 109 reclamações, a Tim com 81 reclamações e o BMG [Banco de Minas Gerais S.A] com 57 reclamações, e aí vai seguindo a lista com outras empresas menores, o próprio comércio de Feira de Santana com algumas reclamações”, destacou.

O superintendente contou quais foram os principais problemas apontados pelos consumidores originando as reclamações. “Em relação à Embasa, geralmente é corte indevido é consumo, as pessoas não concordam com o consumo que está sendo cobrado. A coelha da mesma forma, os consumidores entendem que não consumiram aquela quantidade de energia e corte indevido. Em relação, a Claro, divergência de contas cobradas e segue também em relação às outras empresas de telefonia”, pontou.

Arthur contou que a equipe de Feira de Santana se esforça para resolver quanto antes os problemas apontados pelos consumidores. “O Procon procura resolver todos os problemas trazidos pelos consumidores. Nosso principal objetivo é justamente desafogar o próprio judiciário e fazer com que essas demandas do consumidor e dos fornecedores, sejam resolvidas num tempo mais célebre. Em relação a Coelba e Embasa, quando se trata de corte, a gente faz logo o atendimento para que as pessoas possam ter o seu serviço restabelecido quanto antes”, disse o superintendente.

Para Euclides Arthur, a melhor solução é sempre a resolução de forma pacífica e de preferência sem a judicialização dos casos. “Muitas das vezes, é melhor o próprio fornecedor fazer um acordo e resolver o problema do consumidor do que esperar um ajuizamento de uma ação que vai levar mais tempo, a um valor maior, ter advogado ou mesmo processo administrativo que se o fornecedor não tiver razão, ele pode ser condenado num valor 4, 5, 6, ou 7 vezes bem maior, porque, já dizia Rui Barbosa, é melhor um ruim acordo do que um bom litígio”, afirmou Euclides.

Nova Gestão

Euclides Arthur assumiu recentemente o comando da unidade do Procon de Feira de Santana, ele comentou sobre a mudança. “Nós vamos dar continuidade ao trabalho que o Maurício [ex-superintendente] vinha fazendo aqui, nós já temos uma certa experiência, já estivemos também na superintendência”, comentou.