O jornalista José Raimundo Oliveira, natural da cidade de Riachão do Jacuípe, semiárido baiano e ex-repórter da TV Globo, empresa em que trabalhou por quase 40 anos e fez grandes reportagens, sobretudo o meio ambiente e diversas regiões da Bahia e do Brasil, mostrando as belezas e também os problemas existentes, esteve em Feira de Santana na tarde de ontem para participar do Festival Literário e Cultural (Flifs).
Ele foi o mediador de uma mesa temática que abordou sobre Comunicação, Meio Ambiente e os Sertões, com a participação da professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e comunicadora, Gislene Moreira, e a josnalista do MApBiomas (RJ), Liuca Yonaha.
Em entrevista ao Acorda Cidade, José Raimundo destacou a passagem por Feira de Santana e a importância de fazer interfaces entre as artes, cultura, literatura, especialmente jornalismo e as questões ambientais.
“Eu acho que a comunicação de um modo geral, a comunicação responsável e o jornalismo profissional têm um papel muito importante de fazer essa interface sobre os problemas do meio ambiente, do clima. Estamos vivendo momentos difíceis, como ondas de calor, tempestades, destruição, mortes e isso tudo se deve evidentemente a uma alteração que já acontece no Brasil de um modo geral. E, os biomas estão sofrendo com isso. Devemos mostrar não só as denúncias, mas mostrar caminhos que encontrem soluções para esses problemas”, afirmou.
O jornalista que tem 42 anos de carreira na TV brasileira, com passagens pela TV Globo e pela extinta TV Tupi, contou ainda que está aposentado e tocando projetos pessoais na área de comunicação e vídeo, que ele é apaixonado.
Para ele, é fundamental que a comunicação possa revelar para o Brasil e para o mundo as comunidades, tudo que existe nas diversas regiões e em torno do meio ambiente. Para que assim, possa ajudar também a restabelecer muitas áreas que estão degradadas.
“O jornalista tem obrigação de revelar essas mazelas, a destruição, produção irresponsável. Não deve ser contra o desenvolvimento. O desenvolvimento, as empresas são necessários, mas precisam ter responsabilidade e não destruir o meio ambiente. Se isso acontecer que o jornalismo venha denunciar”, comentou.
Veja a programação completa da Flifs aqui
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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