Atualizada em: 15h52
Gabriel Gonçalves
O diretor-presidente Daniel Evangelista, do Grupo Evangelista (Gevan), empresa que irá atuar em caráter emergencial na zona rural de Feira de Santana, esteve na manhã desta quarta-feira (30) em reunião pela primeira vez, com o Sindicato dos Rodoviários do município, para tratar sobre a operacionalização que era feita pela empresa Rosa.
Ao Acorda Cidade, ele contou que incialmente a empresa irá atuar por 90 dias, mas ainda sem definição se os serviços serão prorrogados.
"Em até 30 dias nós começaremos a operar, estamos aqui hoje reunidos com sindicato para poder discutir como é que vai ser, como serão as tratativas para o início da operação. Hoje é o primeiro encontro para discutir com o sindicato, para saber como é que vai funcionar, porque nós vamos operar apenas na área rural. Tem algumas pessoas que foram demitidas da empresa e como é que vai ser essa relação com a nova empresa. Nós fomos contratados por durante 90 dias, então temos que saber se vai ter continuidade do serviço ou não. Estamos tratando com o sindicato, eu ainda não sei a realidade da Empresa Rosa, nós viemos aqui de forma emergencial por um período de 90 dias e espero que tenha continuidade. Esperamos que possamos ser mais uma empresa de Feira de Santana, chegamos aqui e fazemos parte da cidade", explicou.
De acordo com o diretor-presidente, a prefeitura de Feira de Santana, já passou um relatório com relação às dificuldades que são encontradas na área rural.
"São linhas rurais, elas possuem certas dificuldades, algumas têm pisos ruins, algumas só dá para operar apenas com micro-ônibus, e que isso vai ser melhorado. No dia da assinatura, o secretário de infraestrutura sentou com a gente, disse que iria ver o que poderia ser feito, e eu acho que vão dar uma arrumada nos locais. Eu não estive pessoalmente, estou aqui hoje com o presidente do sindicato para debater, mas quem esteve no local, foi o pessoal operacional da empresa para analisar, para fazer as análises de custos e ver como é que vai ser", disse.
Ainda segundo o diretor-presidente, a empresa já possui mais de 70 anos, com mais de 5 mil funcionários.
"Nossa empresa opera no município de Salvador há mais de 70 anos com serviços em Salvador, nós temos muitas experiências sobre isso, temos uma equipe grande, temos mais de 5 mil funcionários para fazer essa tratativa que foi analisada. Já foi discutido e viu-se que era possível fazer a operação aqui em Feira de Santana e o secretário Saulo tratou de maneira muito coerente, com cuidado, porque estamos em um período muito difícil no pós pandemia e ainda com a guerra da Ucrânia, o preço do óleo diesel que está muito caro, e ele teve muita sensibilidade na tratativa deste problema para voltar com serviços na área rural", concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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