Feira de Santana

Diretor de Parques e Jardins explica como é feita manutenção de praças e parques do município

O diretor ressaltou que a Central 156 continua sendo o principal canal de comunicação da prefeitura para reclamações, solicitações e denúncias da população.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

São muitas as reclamações por parte da população feirense acerca da limpeza e manutenção das praças do município, assim como o cronograma de poda das árvores.

Na última quinta-feira (25), moradores do entorno da Praça João Marinho Falcão, no bairro Chácara São Cosme, relataram sobre a situação de abandono do local, com muito lixo, equipamentos e bancos quebrados, além de árvores que necessitam de poda com urgência.

No mesmo tom, comerciantes da Praça do Tropeiro se queixaram na segunda-feira (29), em entrevista ao Acorda Cidade, do estado de abandono do local, que por diversas vezes recebeu a promessa de revitalização do governo municipal.

No entanto, o que se vê na área é muito lixo, equipamentos sem manutenção, mato nas alturas e falta de segurança.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Em resposta às queixas da população, o diretor de Parques e Jardins da prefeitura de Feira, João Falcão, justificou que a manutenção das praças e podas de árvores é feita com base em um cronograma, que é adaptado semanalmente.

“Nós temos um cronograma de atendimento, em que é feito o planejamento anual e semanalmente a gente vai adaptando, dentro da necessidade e da busca, da cobrança que a gente tem da comunidade. A Praça do Tropeiro, em termos de poda, estivemos lá há cerca de seis ou oito meses, e fizemos um trabalho obedecendo a técnica e lei, onde reduzimos ao máximo e fizemos a limpeza de cada árvore, para que elas demorassem um tempo maior de rebrotar. Foi feito um levantamento dessas árvores e das técnicas de poda que existem. No caso da limpeza, temos a programação de fazer mensalmente, mas devido à falta de estrutura e de pessoal, temos feito a cada três ou quatro meses. Mas, se não me falha a memória, a Praça do Tropeiro será contemplada com a limpeza essa semana ou na próxima”, afirmou o diretor.

Outra reclamação constante é sobre a abertura parcial do Parque da Cidade, no Conjunto Feira VII. A população busca um retorno do governo municipal sobre quando o equipamento público poderá ser utilizado em sua totalidade.

Segundo João Falcão, o Parque da Cidade está liberado somente até a metade, porque eram necessárias algumas intervenções em alguns locais, como a pista de cooper e de bicicleta.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Devido à topografia que o parque tem e aquelas ruas que ficam na lateral, com as chuvas, toda a drenagem é jogada para dentro do parque. Essas águas caiam e iam destruindo tudo, as pistas, o meio-fio, e acabava alagando. Como tem o quiosque junto à lagoa, e como a água não foi direcionada para a lagoa, ela preencheu toda aquela área e cedeu a estrutura do quiosque, que iremos desmontar e fazer praticamente outro quiosque. Então, nós, em cima de todas essas necessidades, fizemos um cronograma e entregamos ao prefeito. Foram liberadas parcialmente algumas ações, que estão sendo feitas. Para que não houvesse prejuízo para a comunidade, o prefeito decidiu abrir o parque até o Casarão, que é aquela parte que pega a pista de skate, a pista de futebol, o parquinho, e a partir do casarão, existem algumas intervenções e há problemas que podem causar alguns acidentes, por isso que estamos trabalhando e recuperando isso”, explicou João Falcão.

O diretor de Parques e Jardins observou também que a fachada, que oferecia riscos à população, foi toda consertada, e em seguida será a vez dos alambrados.

“Estamos na parte da lagoa, onde já construímos uma ponte, que vai servir de liga às partes da pista de cooper e bicicleta e ela direciona a água que desce para que vá para a lagoa e evite prejuízos. E estamos fazendo canais de drenagem naturais e artificiais.”

O diretor ressaltou que a Central 156 continua sendo o principal canal de comunicação da prefeitura para reclamações, solicitações e denúncias da população.

“A central 156 é nossa maior fonte de reclamações de desejos da comunidade, e são colocados na programação, mas nós temos que mostrar e comunicar à comunidade que temos, por exemplo, mais de 500 pedidos de poda, mas só tínhamos uma equipe, e agora no final de julho chegou mais uma equipe terceirizada, sendo que nós precisávamos de seis. Então nós temos atendido dentro das condições do departamento. Mesmo assim fizemos mais de 5 mil podas até o dia 19 de agosto passado, então entendo que nossa equipe tem feito um esforço incondicional, porém a necessidade é bem maior que a nossa condição de atender”, justificou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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