Milena Brandão
Uma extensa equipe envolvendo Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde foram acionados para prestar atendimento às vítimas da colisão entre um ônibus escolar e uma carreta na BR-116 em Santa Bárbara, na manhã deste domingo (26). O acidente deixou 6 pessoas mortas e 33 feridos.
De acordo com Maísa Macêdo, coordenadora do Samu, no momento em que o órgão foi acionado, foram disponibilizadas a Unidade de Suporte Avançado (USA), e duas Unidades de Suporte Básico (UBS), uma da base Feira de Santana e outra da base de Irárá, já que, geograficamente, esse município fica mais próximo e também faz parte do Samu regional Feira de Santana.
Foto: Arquivo/Acorda Cidade
“As equipes foram deslocadas e aplicaram o método 'Start'. Fizemos o atendimento, salvamento, remoção e transporte, juntamente com as equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e equipes de municípios próximos. Em seguida, a equipe do Samu se dirigiu para o Hospital Municipal de Santa Bárbara para apoio e suporte”, explicou.
Ajuda de populares
No impulso de prestar socorro, em casos de acidentes, populares retiram as vítimas do local, às vezes até presas entre as ferragens e relocam para outros espaços. No entanto, segundo a coordenadora Maísa Macedo, isso não é indicado.
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“É importante que a população não se aproxime, deve solicitar ajudar e afastar as outras pessoas que, eventualmente, se aproximem. Quem vai ajudar é solicitado pelas equipes, que entendem se alguém no cenário pode dar apoio. Eles solicitam e orientam o que essa pessoa deve fazer”, explicou.
Atendimento no HGCA
No Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), cerca de 50 profissionais, entre médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas até assistente sociais, foram mobilizados para prestar atendimento às vítimas. “O atendimento foi eficiente. O treinamento realizado no Congresso de Desastre em Massa (Cidem) serviu como base para o atendimento. Quando chegou o primeiro paciente, toda a equipe já estava pronta”, reforçou.
Segundo José Carlos Pitangueira, diretor do hospital, 18 pessoas foram atendidas no HGCA. Até o momento, 02 pacientes já tiveram alta, 11 pacientes estão em observação e podem ter alta nesta segunda-feira (26), 01 está na clínica cirúrgica, 03 pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 01 paciente faleceu na noite de domingo, durante a cirurgia.
Foto: Orisa Gomes/Acorda Cidade
Sobre as regulações, Dr. Pitangueira afirmou que o secretário de saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, autorizou qualquer regulação necessária. “Mas até o momento o cirurgião, que é quem avalia, não orientou a regulação. O paciente será regulado se houver necessidade, a partir da avaliação dos cirurgiões. Se for preciso, o paciente vai para o Hospital Geral do Estado (HGE) mas se for possível, será resolvido no HGCA”, explicou.
Além disso, 4 vítimas estão no Hospital Estadual da Criança (HEC).
