Coordenação motora e muita concentração são apenas algumas habilidades que alguém deve ter se quiser se tornar um bom baterista.
Além disso, quem pega nas baquetas precisa acompanhar a melodia, compreender o ritmo da música, e além de técnica também desenvolver a sensibilidade. O dia desse instrumentista é comemorado nesta terça-feira (20).
Desenvolver tantas habilidades podem ser um grande desafio para quem deseja aprender a tocar bateria, mas para o pequeno Davi Varjão Borges, de apenas 6 anos, parece que veio de berço.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o pai de Davi, Adonizedeque Borges, informou que o filho desenvolveu o interesse pela música desde muito cedo, com apenas 1 ano de idade.
Nesta fase, o garoto costumava pegar as tampas das panelas em casa para tocar como se fossem os pratos de uma bateria. E as baquetas eram os lápis de cores.
“Quando ele tinha 1 ano de idade, a gente percebeu que ele desenhava, gostava muito de desenhar e após o desenho ele sempre pegava os lápis de cor, canetas e fazia aquele som no sofá. Até que ele usou todas as panelas da mãe, amassou todas as tampas das panelas, não tem uma que não esteja amassada. Deu prejuízo, mas foi bonito de se ver, só as de vidro que ele não conseguiu pegar porque quebrava”, recordou o pai.
Mesmo pequeno, Davi sempre gostou de assistir a videoclipes dos cantores e bandas preferidos da família, e costumava imitar os bateristas, reproduzindo os sons e melodias que ouvia.
Ao perceber que o menino tinha talento e facilidade para aprender, o empresário então resolveu presentar o filho com a primeira bateria quando ele completou 1 ano e 8 meses.
“Logo a princípio, quando ele tinha 1 ano e 8 meses, foi quando a gente deu a bateria para ele, nós, meu sogro também, e ele não alcançava o bumbo, mas a gente percebia que ele já sentou tocando na bateria. E de 1 ano e 9 meses para 1 ano e 11 meses, ele já tocava o bumbo tudo certinho”, contou.
Conforme o pai de Davi, o menino gosta mais de tocar músicas no estilo rock, mas consegue se sair bem também em outros ritmos. Tudo ocorreu sempre de modo natural e sem obrigação em casa.
“Ele deu uma paradinha nessa idade de 4 anos até os 5 anos, agora ele está voltando a tocar novamente. A gente tem que respeitar porque é a idade da criança, a gente não pode obrigar porque para a criança isso é um brinquedo. Então a gente respeitou isso nele, e está voltando o interesse, voltando a tocar. E toca vários ritmos”, destacou.
O sentimento dos pais por ver tanto talento no filho é de gratidão e felicidade.
“A gente fica feliz porque a gente sabe que é um talento que ele tem natural, que ele trouxe, ele lida muito bem. A coordenação motora dele é muito boa para instrumentos percussivos. Ele é muito afinado também, só não se dedicou, não quer cantar, mas ele canta bem também”, acrescentou o empresário.
Mas, não é só a família que pôde conhecer de perto as habilidade de Davi como baterista. Em algumas ocasiões, o garoto também se apresenta na igreja que frequenta com os pais.
“Tocar bateria para ele é uma brincadeira. Ele chega da escola, faz os exercícios dele, as atividades, quando ele quer, vai lá e toca bateria. Geralmente ele toca mais bateria quando alguém convida na igreja para ele tocar, e aí ele sabe do desafio, vai lá e quer ensaiar a música para poder tocar”, informou.
Também em entrevista ao site, Davi Borges contou sobre a sua experiência com o instrumento musical. Segundo ele, aprendeu só a tocar e é algo que ele gosta muito. “Eu acho que eu toco quase uma hora, não sei”, disse.
Perguntado se um dia ele pretende se tornar um baterista profissional, o garoto confirma que sim e que ser baterista para ele é ser ‘uma pessoa muito importante’.
Para o pai, a melhor mensagem que essa experiência traz é sobre a importância dos pais investirem nos seus filhos.
“Invista no seu filho, é muito bom para a coordenação motora e tem outras áreas que desenvolvem também. Não sou da área de educação, mas já ouvi muito sobre isso. Então eu aconselho a investir no seu filho, até porque hoje existem as telas para ocupar as nossas crianças com o que presta e até o que não presta, então é bom a gente dedicar esse tempo, se a gente puder, para que eles possam se interessar por um instrumento musical. É muito importante para ele”, finalizou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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