Saudade

Dia de Finados: familiares visitam túmulos de entes falecidos e relatam saudade

Visitantes foram homenagear familiares em cemitérios, como o Piedade e o São Jorge.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Nesta quarta-feira (2), Dia de Finados, familiares que visitam entes falecidos nos cemitérios em Feira de Santana relataram o sentimento de saudade e a importância da data.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Genira Dias Moraes, disse que seu esposo, sogra e sogro foram sepultados no cemitério Piedade.

“Eu venho toda semana, e Dia de Finados é um dia especial, a gente vem rezar, orar, para as pessoas que já se foram,” contou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Genira foi mulher de Alberto Moraes, bastante conhecido em Feira de Santana, falecido há mais 15 anos.

“Vai fazer 16 anos de falecido. Durante esses anos venho toda semana, e nos Dia de Finados sempre venho,” destacou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Dona Genira levou flores para o seu marido e amigos, e disse que quando entra no cemitério sempre se recorda de lembranças boas.

“Passa na minha cabeça a lembrança, a saudade, a falta do companheiro. E a vida continua.”

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

No cemitério São Jorge, Madalena Portugal disse que o significado do Dia de Finados é um dia de reflexão não só para quem partiu, mas também para quem está vivo.

“Tenho minha mãe, meu cunhado, minha irmã, meu sobrinho. É um dia de reflexão, trouxe muitos arranjos, vou ornamentar o túmulo e passar o dia todo aqui e só saio 17h. Aqui eu choro, converso com eles, oro por eles, estão todos em um túmulo só,” falou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Amintas Carneiro, comerciante, disse que o dia de hoje é muito importante para quem tem um ente falecido.

“Eu estou indo agora limpar o túmulo, colocar flores, é um direito nosso,” compartilhou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Gicélia Maria de Jesus possui vários parentes enterrados no cemitério São Jorge, como a mãe e a tia.

“Para mim é um dia muito especial, eu largo tudo para poder visitar todos os entes queridos que estão aqui,” disse.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A dona de casa, Gildete Carneiro, também foi visitar seus entes queridos, como dois cunhados e um sobrinho.

“É uma data muito marcante, principalmente para nós católicos. Quando você assiste a uma missa e vem visitar um ente querido no cemitério você está ajudando aqueles que já se foram, você está ajudando aquelas almas que se foram a não ficarem achando que estão esquecidos,” concluiu.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

As informações são dos repórteres Ed Santos e Ney Silva do Acorda Cidade.

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