Feira de Santana

Dia da Caridade: instituições beneficentes destacam importância das doações para manter as atividades; veja como ajudar

A data coincide com o aniversário de morte de Madre Teresa de Calcutá, considerada exemplo pelo trabalho que realizou na luta contra pobreza.

dia da caridade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O ato de ajudar o próximo sem esperar nada em troca, de se colocar no lugar do outro e estender a mão em forma de ajuda para acalentar a necessidade. Nesta quinta-feira, 5 de setembro, é comemorado o Dia Internacional da Caridade. Uma data que destaca a importância de ajudar o próximo e que coincide com o aniversário de morte de Madre Teresa de Calcutá, Prêmio Nobel da Paz e considerada um exemplo pelo amplo trabalho que realizou na luta contra a pobreza.

Em Feira de Santana várias são as instituições que trabalham para ajudar o próximo de forma gratuita. Mas para que essas instituições permaneçam fazendo um trabalho de amor e doação, é preciso contar com a ajuda e solidariedade de muitas outras pessoas que contribuem com a doação de tempo, trabalho ou mantimentos.

Alexandra Almeida aapc
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Uma dessas instituições é a Associação de Apoio à Pessoa com Câncer (AAPC), que funciona em Feira de Santana há 22 anos, ajudando pessoas em tratamento contra o câncer. Alexsandra Almeida, que é responsável pela captação de recursos para a instituição, destacou que a ajuda da sociedade é de fundamental importância para a permanência dos serviços prestados pela AAPC.

“A associação faz um trabalho de distribuição de cestas básicas para pessoas cadastradas. Todos os dias distribuímos cestas básicas e é necessária essa doação de alimentos. Estamos fornecendo 500 cestas básicas por mês, mas também temos os pacientes internados. Almoçam aqui em torno de 40 pessoas por dia e precisamos da doação de alimentos para suprir essas necessidades”, afirmou Alexandra ao Acorda Cidade.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Segundo ela, as necessidades da instituição variam de tempos em tempos. As redes sociais são usadas como aliadas para informação do que a instituição mais precisa no momento.

Como ajudar a AAPC

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Quem tiver interesse em ajudar pode entrar em contato através do WhatsApp (75) 9211-1055 ou ir até a sede da instituição, localizada na Rua Thereza Cunha Santana, 174 – bairro São João.

“Agora estamos precisando de óleo, macarrão, farinha, biscoito. Convido a todos para vir aqui pessoalmente e ver nossa necessidade. Podem olhar também nosso Instagram, onde a gente sempre informa quais alimentos estamos precisando no momento”.

Outra instituição que presta um trabalho social reconhecido em Feira de Santana é o Centro Social Monsenhor Jessé, que tem 14 anos de existência e ajuda principalmente pessoas em situação de rua. A instituição distribui 300 almoços por dia, além de ajudar com kits de higiene pessoal, roupas, auxílio médico, entre outros.

Neuma de Cássia Silva Santos Galvão é voluntária do Centro Social Monsenhor Jesse
Voluntária Nelma de Cássia Silva Santos | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Nelma de Cássia Silva Santos Galvão é voluntária do Centro Social Monsenhor Jessé. Ela contou ao Acorda Cidade, que o centro faz parte das pastorais sociais da arquidiocese de Feira de Santana e foi criado pela Irmã Sino, da Congregação do Santo Rosário. Segundo a voluntária, o centro funciona todo com voluntários.

“Eles vêm em horários específicos para fazer determinada função. Tem voluntários que são médicos e atendem aos sábados, tem voluntários que trabalham na cozinha. Eles vêm cortam as carnes, as verduras, cozinham, servem o almoço, depois lavam os pratos e deixam tudo arrumado”, afirmou.

O almoço é servido de segunda a quinta e para que ele seja feito e distribuído, também conta com a ajuda de doações de alimentos. Além disso, a instituição também recebe doações de outros itens como roupas e até mesmo passagens de ônibus.

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“O centro não tem convênio com Prefeitura, com Estado e quem sustenta é a sociedade de Feira de Santana. Temos pessoas que ajudam mensalmente. Essas doações que mantêm esse espaço. Além de dinheiro, recebemos alguns itens. Tem pessoas em situação de rua que trabalham com vendas, então tem gente que doa os carrinhos de venda. Também temos um bazar beneficente com roupas que recebemos de doações. Com o dinheiro arrecadado, a gente compra mantimentos para o almoço”, afirmou.

O almoço, que segundo a voluntária, é uma das principais dificuldades, já que a quantidade de comida feita diariamente é grande. De acordo com ela, o que a instituição mais necessita são as proteínas.

“Nosso almoço tem feijão, arroz, salada e a proteína que é carne, frango. Esses itens não podem faltar e muitas vezes a gente enfrenta dificuldades. As pessoas que queiram ajudar, podem trazer as doações aqui, ou podem entrar em contato para a gente ir buscar, mas a gente prefere que a pessoa traga, pois, nossos voluntários que recolhem as doações, às vezes tem dificuldade de conciliar”.

Como ajudar o centro Social Monsenhor Jessé

centro Social Monsenhor Jessé
Foto: Arquivo Pessoal

Assim como a AAPC, o Centro Social Monsenhor Jessé também conta com o auxílio do WhatsApp para facilitar a comunicação de quem deseja fazer alguma doação. Nelma diz que é importante a pessoa entrar em contato antes para saber a maior necessidade da instituição no momento.

“Às vezes a gente está precisando de óleo, em outra semana de feijão. Então é bom a pessoa que quer fazer a doação entrar em contato conosco para saber o que a gente mais precisa no momento. Nosso WhatsApp é (75) 9247-8617”.

Ela ainda destacou que Feira de Santana é o maior entroncamento rodoviário do Norte e Nordeste e por isso muitas pessoas acabam em situação de rua ou necessitando de algum apoio para retornar para suas casas. A instituição faz todo um trabalho de auxílio e apoio para essas pessoas.

“Nossa meta é garantir o que a gente já faz com cuidado, amor, respeito. Fazemos distribuição de roupas, de kits de higiene, exames médicos, remédios, encaminhamento para as cidades de origem. Aqui chega muita gente de fora. Às vezes eles só precisam de um telefonema para se comunicar com um familiar e informar que está perdido, então a gente é esse ponto de apoio para que eles possam se sentir acolhidos dentro das suas diferentes necessidades”.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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