Até Às 17 horas

Dia D de vacinação anti-Rábica acontece neste sábado

A meta é proteger 46 mil animais em Feira de Santana. Não há equipes volantes realizando a vacinação, portanto as pessoas devem levar seus animais aos postos fixos ou em escolas municipais.

Williany Brito

Neste sábado (25) acontece o dia D de vacinação contra raiva em cães e gatos de toda Bahia. Em Feira de Santana, a meta é proteger 46 mil animais. A vacinação está sendo realizada nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) e nos postos da Unidade Básica de Saúde (UBS), das até 17 horas.

Intitulada “Quem Ama Cuida”, a campanha de vacinação realizada pelo Centro de Zoonoses de Feira de Santana teve início no dia 23 de agosto e já vacinou aproximadamente 24 mil animais, entre eles cães e gatos.

Segundo a coordenadora do Centro, a médica veterinária Mirza Cordeiro, a vacinação é indiscriminada devendo ser vacinados todos os cães e gatos a partir de um mês de idade, independente do estado vacinal anterior. Todos os cães e gatos primovacinados (primeira dose) devem tomar um reforço vacinal com 30 dias.

De acordo com dados do GT-Raiva da Sesab, o registro do último caso de raiva humana no Estado foi no ano de 2004, em Salvador. Em 2010, até o momento, foram diagnosticados por meio do Laboratório Central do Estado (Lacen), 30 casos de raiva animal em outras espécies, como bovinos, raposa e morcegos.

Onde vacinar – Não há equipes volantes realizando a vacinação, portanto as pessoas devem levar seus animais aos postos fixos ou em escolas municipais dentre elas: Escola Monteiro Lobato, Cícero Carvalho, Áureo Filho, Ana Brandoa, Alda Marques e Oyama Figueiredo.

Raiva

A doença é considerada um grave problema de saúde pública, por apresentar letalidade de 100%, de acordo com informações da Sesab. A raiva é causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central e pode ocorrer em todos os mamíferos, inclusive no homem. A transmissão ocorre por meio do contato com a saliva de animais portadores do vírus rábico.

Caso a pessoa tenha sido mordida por um animal raivoso e que não tenha recebido o tratamento preventivo, esta pode adoecer e, uma vez estabelecidos os sintomas, a doença evoluirá para o óbito.
Especialistas alertam que os animais domésticos – principalmente cães e gatos – são responsáveis por cerca de 95% dos casos de transmissão da doença para o homem, mas animais silvestres, como morcegos, raposas e macacos também podem transmitir a doença.

Mais informações pelos telefones 3614-3613 (segunda-feira a sexta-feira) e 3602-8409 (sábado e domingo).

(Com informações do repórter Ney Silva, do programa Acorda cidade)

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