Na manhã desta segunda-feira (28), a reportagem do Acorda Cidade esteve no bairro Conceição, em Feira de Santana, para conhecer a história de Maria do Amparo da Silva, de 39 anos, mãe de quatro filhos e responsável por criar dois netos após a recente perda de sua filha.
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Desempregada e enfrentando condições financeiras críticas, dona Maria relata que atualmente depende dos R$ 600 do Programa Bolsa Família, dos quais R$ 300 são destinados ao aluguel. Com o restante, ela tenta pagar as contas de energia e comprar o botijão de gás, sobrando pouco para a alimentação dos netos e filhos, com idades entre um mês e 16 anos.
“Estou desempregada, pago o aluguel, os R$ 300 que ficam pago à luz e compro o bujão. Aí fica dinheirinho de comprar a comida das meninas. Eu estou dependendo que alguém ajude pagar o recibo de luz, que eu estou devendo e, vê se consegue uma Casa Minha Vida pra mim, que eu não tenho condições de pagar aluguel”, afirmou Maria. Segundo ela, o proprietário da casa já pediu o imóvel.
Além disso, Maria mencionou a necessidade urgente de ajuda para pagar três contas de energia atrasadas, somando cerca de R$ 150. “Os recibos estão vencidos, um de R$ 37, outro de R$ 70 e o outro de R$ 40. Preciso pagar até amanhã, senão cortam a energia”, relatou.
Maria cuida das crianças em meio à dor pela perda recente de uma filha, que morreu, segundo ela, devido a fortes dores de cabeça enquanto estava em casa. Entre os netos, uma das crianças, de quatro anos, possui microcefalia, o que exige ainda mais cuidados e despesas médicas. Ela mencionou que o recém-nascido, com apenas um mês de vida, ainda necessita realizar exames, como o teste do pezinho, que não foi possível fazer.
A situação de Maria mobilizou a vizinha Alessandra dos Santos, que participa de um projeto social e organiza, junto com outros voluntários, doações e ajuda a família.
“A gente busca recursos, a gente traz o alimento, quando a gente pode, a gente ajuda nas veste, mas o que ela mais precisa é sair desse aluguel. Estamos tentando porque ela comunicou que vem tentando o apoio do Cras, porque é um direito e a competência deles”, disse ao Acorda Cidade.
Alessandra reforça que a prioridade agora é que Maria e sua família consigam uma moradia para evitar o despejo e que não fiquem sem abrigo. “Nos comovemos, tem muitas pessoas envolvidas tentando ajudar, mas o que ela mais precisa é sair dessa casa de aluguel”, frisou.
O grupo organizado por Alessandra, através de doações, conseguiu comprar uma geladeira e quitar alguns recibos que estavam atrasados. Agora, eles pedem a solidariedade de quem puder contribuir para ajudar essa família em situação de vulnerabilidade social.
“Aqui só tem uma geladeira que ela me doou, um sofá, uma cama box, um fogão e um bujão emprestado do dono da casa”, acrescentou Maria.
Quem quiser doar, pode enviar o valor pelo Pix de uma voluntária, Marcela Silva Santos Cerqueira (Chave: 75 99147 2097).
A residência fica localizada na Rua Catumirí, Travessa Campos, nº 40, no bairro Conceição. A família aceita a visita de quem deseja ajudar e conhecer de perto a situação.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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