Acorda Cidade
O que era para ser regra, o uso da máscara de proteção como meio de prevenção à contaminação da Covid-19, está virando exceção. Principalmente nos bairros, onde é comum vir grupos sem proteção mecânica.
O distanciamento, outra maneira de evitar a infecção, também vem sendo diminuído. O ideal seria 1,5 metro, mas o que se vê é o encurtamento, que ficou em poucos centímetros.
O comportamento das pessoas sinaliza que elas perderam a noção ou medo do perigo da transmissão horizontal desta infecção, bem como os seus efeitos danosos no organismo – em caso de complicação.
A infectologista Melissa Falcão, que coordena o Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus, diz existir uma relação direta deste comportamento com o aumento do número de infectados nos últimos dias.
“Não é hora de relaxar, mas intensificar com esta medida de proteção, que é simples, eficiente e barata”, afirma a médica.
Nas ruas do centro, ainda se vê pessoas sem a devida proteção, mesmo que em baixo número, ou usando máscaras de maneira inadequada, em maior quantidade, como posicionada no queixo, cobrindo apenas a boca ou o nariz.
Em alguns nichos, a ausência das máscaras é mais sentido. Como entre os vendedores de frutas e verduras, localizados na praça Bernardino Bahia e na rua Marechal Deodoro – principalmente em frente ao Supermercado G Barbosa.
Lá, praticamente todos os vendedores destes produtos ficam com nariz e boca descobertos durante todo o dia de trabalho. As negociações são feitas diretamente, coisa de pouco mais de um metro de distância.
O problema aumenta com a proximidade entre os transeuntes, devido o estreitamento causado pelo posicionamento dos tabuleiros e barracas. Se não prestar atenção, perigosamente esbarram uns nos outros.
As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação.