Feira de Santana

Corpo de cabo da PM morto em Feira de Santana é velado no bairro Kalilândia 

Durante uma tentativa de assalto na terça-feira (12), o policial foi baleado por criminosos na cabeça quando chegava em casa com a filha.

centro de velório Gilson Macedo -
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O corpo do cabo PM Marcos Alan Magalhães Vicente está sendo velado desde a noite de quarta-feira (13), no Centro de Velório Gilson Macedo, bairro Kalilândia em Feira de Santana. Durante uma tentativa de assalto na terça-feira (12), o policial foi baleado por criminosos na cabeça quando chegava em casa com a filha, no conjunto Feira X.

O policial militar, lotado na Companhia de Rondas Especiais de Feira de Santana (Rondesp Leste), chegou a ser socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiu aos ferimentos. Ele faleceu por volta de 11h da manhã de quarta-feira (13).

centro de velório Gilson Macedo
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Na manhã desta quinta-feira (14), o Acorda Cidade esteve no velório, acompanhando familiares, amigos e colegas que se encontram consternados com a situação. O corpo do cabo está sendo velado a portas fechadas. 

O sargento PM Ruy falou sobre sua admiração pelo colega que conheceu em 1997 no 35º Batalhão de Infantaria (35º BI), quando ele incorporou as fileiras do exército na 2ª Companhia, e que Alan Vicente entrou na Polícia Militar em 2008.

Cabo Alan, Rondesp Leste
Foto: Arquivo pessoal

“Menino bom, policial dedicado. Bom pai. Amigo. Todo mundo da corporação, ninguém tem o que falar de Vicente. Vivia a polícia, gostava de ser policial. E é uma tristeza, é uma perda para gente que conviveu com ele. É uma pessoa que ou estava calada ou estava sorrindo. Vicente vai fazer falta e vai deixar história na corporação. O irmão dele também é policial militar. Foi sargento do exército também com a gente. Vicente foi um grande homem. Cumpriu, combateu o bom combate”, declarou o sargento.

O sepultamento está previsto para às 15h30, no Cemitério Piedade, em Feira de Santana. 

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Bota mão na cabeça para não perder o juízo

Ô irmão, tá sonhando mesmo!? Mas é bom acordar para a realidade, pois com esse tipo de coisa que vc falou vamos criar mais uma casta profissional e que será descolada da realidade popular, como a política, forças armadas e a judiciária. Em teoria, essas 3 citadas trata ou serve o cidadão comum de alguma forma – direta ou indiretamente – mas o que temos? Um classe profissional que trata o cidadão comum como invisível e os ricos como patrões. Além de viver em uma eterna briga com o orçamento público para garantir seus benefícios e altos salários (claro que estou apontando para os grandes e não os trabalhadores pequenos dessas categorias. Todo trabalhador tem o direito de viver bem e prosperar e isso não pode ser um privilégio para poucos de uma categoria profissional. Precisamos acordar enquanto sociedade e pensar o que queremos para todos e com todos! Queremos criar mais uma casta profissional cheia de privilégios, longe da realidade do cidadão comum e que tem / faz o uso da força e da arma ? Acorda colega, a realidade é mais dura e menos idealizada.

Sonhador

Sonhamos com o dia, também, em que o policial, sobretudo o da PM e da PC, tenha a justa contrapartida salarial do Estado e da sociedade pelo exercício de uma atividade que, além de impactar a sua saúde física e emocional, envolve estar submetido a correr risco de morte o tempo inteiro, inclusive na folga!
Sonhamos com o dia, também, em que este citado policial possa ter as mesmas vantagens pecuniárias de outros agentes públicos, os quais, com muita justiça, diga-se, de passagem, recebem, por exemplo, salários acima de R$ 30.000,00, que podem custear suas necessidades básicas, para não falar dos mui atrativos auxílios (ou gratificações) a que fazem jus: auxílios moradia, creche, auxílio saúde, periculosidade, insalubridade, transporte e alimentação/refeição, capacitação etc.!
Sonhamos com o dia, também, em que este policial, contando com a justa recompensa pelo exercício da atividade policial, não precise morar no mesmo bairro ou rua onde o criminoso que ele já “prendeu” mora; não precise ver seu filho estudar na mesma escola onde o filho do traficante estuda; não precise ver seu filho no mesmo ônibus e sentado ao lado do ladrão que o pai, policial, já prendera outras vezes antes!

Juarez Santos Vilas boas

Aí a despesa cresce e os impostos aumentam , acho que deveria reduzir mais e ficar quem trabalha certo e por amor, pq as últimas notícias de policiais em milícia,tráfico e grupo de extermínio tá maior do que prendendo ladrão, basta ver o trabalho feito esses dias para solucionar o caso desse guerreiro foi ótimo , mas para a população é péssima , por tanto desculpa a sinceridade da a Cesar o que é de Cesar , a população não pode pagar mais do que se paga não

Mira

O sepultamento do cabo Marcos Alan Magalhães Vicente será às 15:30 no cemitério Piedade.

Amilton Alves

Sonhamos com o dia que este senso e desejo por de justiça se aplique e todos.
e Quão bom seria, se estas mesmas policias se empenhassem para elucidar as mortes dos simples mortais (CIDADÃO COMUM).
Eestas mesmas policia, ao menos houve um cidadao comum quando precisa deste “empenhados policias”.

CARLOS ALBERTO SOUZA SANTOS

Concordo, porém direitos e deveres não são iguais, O poder não emana do povo.

Bota mão na cabeça para não perder o juízo

Pois é colega, no dia que certas categorias tenham a vontade de realizar o seu dever maior que o corporativismo estaremos vivendo em um país melhor.