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Conheça a história de Conceição Borges, principal representante dos trabalhadores rurais de Feira de Santana

Em entrevista ao podcast Cá Entre Nós, do Acorda Cidade, ela contou sobre a sua história de vida, sua militância nas organizações sociais.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Buscar a criação e implementação de políticas públicas voltadas para a zona rural. Essa é uma das grandes lutas da agricultora e sindicalista baiana, Conceição Borges. Nascida no distrito de Tiquaruçu em Feira de Santana, ela tem 62 anos de idade e mais de 30 participando de movimentos sociais, conhecendo de perto as necessidades do homem e da mulher do campo.

Em entrevista ao podcast Escuto Cá entre Nós, do Acorda Cidade, Conceição contou sobre a sua história de vida, sua militância nas organizações sociais, as principais conquistas e dificuldades dos agricultores e como é atualmente a vida na zona rural de Feira de Santana.

Mãe de cinco filhos, com 13 netos e uma bisneta, e atual presidente do Movimento de Organização Comunitária (MOC), ela já passou pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e tem uma vasta experiência de liderança feminina e sindical.

Durante o bate papo, Conceição Borges falou como perdeu a visão do olho esquerdo após um problema de saúde, como foi trabalhar como agente de saúde em um surto de cólera que houve em Feira de Santana e a dificuldade de diálogo dos trabalhadores rurais com o poder público.

conceição borges
Foto: Arquivo Pessoal

Ela também comentou sobre os vereadores. Na opinião dela os representantes da população feirense no Poder Legislativo são perversos com a zona rural e muitos ainda enquanto são candidatos, vão até as comunidades para angariar votos e depois esquecem-se das promessas feitas. A sindicalista destaca que a atual legislatura da Câmara de Feira de Santana quase não enxerga as pessoas da zona rural e por isso as demandas deste local não são pautadas.

Conceição destacou que acesso a água, recuperação do solo e assistência técnica rural são necessários para que os agricultores de Feira de Santana possam ter sucesso na produção de alimentos, assim como há necessidade de uma educação contextualizada com a realidade do campo, beneficiamento da produção e um olhar para a qualificação dos jovens.

Outro ponto abordado na entrevista foi a urbanização do campo que chega sem nenhum planejamento aos distritos de Feira de Santana e traz consigo todos os impactos sociais, econômicos e culturais.

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