Em meio a protestos

Comissões do Shopping Popular e Marechal se reúnem com representantes do governo e cobram audiência com o prefeito

Os manifestantes pediram uma audiência com o gestor municipal, a fim de discutir os problemas envolvendo o shopping popular Cidade das Compras e a permanência dos feirantes na Marechal Deodoro.

Laiane Cruz

Em meio a uma série de manifestações, em frente à prefeitura de Feira de Santana, realizadas na manhã de hoje (1), representantes do governo municipal se reuniram com uma comissão formada por comerciantes do Shopping Popular e da Marechal Deodoro, como também os vereadores Jonathas Monteiro (Psol) e Luiz da Feira (Pros), para ouvir as reivindicações dos grupos e levá-las ao prefeito Colbert Martins.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Os manifestantes pediram uma audiência com o gestor municipal, a fim de discutir os problemas envolvendo o shopping popular Cidade das Compras e a permanência dos feirantes na Marechal Deodoro.

De acordo com o vereador do Psol, Jonathas Monteiro, que participou da reunião, diversos pontos foram abordados em relação ao Shopping Popular, como a suspensão imediata do pagamento dos boletos, aumento do tempo da carência e melhorias nas condições de trabalho no local.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

“A reunião ocorreu com o secretário de Prevenção à Violência, Moacir Lima, o chefe de Gabinete do prefeito, e também o secretário de governo, Demilton Brito. Nós apresentamos quatro pontos, em relação à situação hoje do shopping popular. Esses pontos passam pela questão imediata da suspensão desses pagamentos agora, que são indevidos, insustentáveis, e aumentar o tempo de carência, formalizar isso, porque as pessoas não conseguem pagar.”

Ele declarou ainda que é preciso melhorar a infraestrutura do shopping popular, para atrair os consumidores, além de revisar o contrato de Parceria Público-Privada (PPP), feita entre a prefeitura e o consórcio que administra o empreendimento.

“Os outros pontos envolvem um calendário para regularizar os serviços de infraestrutura naquele espaço, que continua precário e inacabado, sem fluxo de pessoas circulando e comprando, um terceiro ponto é a participação das pessoas no acompanhamento das contas do empreendimento para dar mais transparência e a própria revisão da Parceria Público-Privada e do contrato, que foi imposto às pessoas. É um contrato com muitas cláusulas abusivas, inclusive com apreensão de mercadorias e outras coisas arbitrárias e ilegais”, defendeu o vereador.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Jonathas Monteiro informou que após a conversa o secretário Demilton Brito se comprometeu a dar uma resposta.

Com relação à Marechal Deodoro, os manifestantes pediram uma resposta formal e técnica do governo municipal acerca do projeto alternativo de manutenção organizada da feira.

“Foi apresentado desde março e até hoje não houve resposta. Nos dois casos, o que se pediu foi uma audiência diretamente com o prefeito, porque há meses isso tem sido pedido. Os secretários dizem que o poder de decisão dessas situações é do prefeito, porém ele não recebe as pessoas e por isso ter uma audiência com ele foi um dos pedidos, e o secretário de governo, Demilton Brito, se comprometeu a dar uma resposta até terça-feira e fazer o possível para que isso ocorra”, disse.

 

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade. 

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