Apelo

Comissão vai à Câmara de Feira de Santana pedir apoio ao Lar do Irmão Velho

São 65 anos prestando serviço a comunidade de Feira de Santana e região.

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Foto: Divulgação

Com 65 anos de dedicação à comunidade, o Lar do Irmão Velho, em Feira de Santana, é mais que um abrigo: é um lugar onde idosos carentes encontram amor, cuidado e dignidade.

No entanto, a instituição filantrópica enfrenta dificuldades crescentes para manter suas atividades. Na manhã desta quinta-feira (5), uma comissão da instituição ocupou a tribuna da Câmara Municipal, pedindo apoio para sustentar essa que é uma verdadeira missão de vida.

A comissão solicitou emendas parlamentares que ajudem a manter as atividades e ofereçam melhores condições aos 60 idosos acolhidos pela instituição. Participaram da comissão o presidente, Bertolino Alves de Santana Neto, o vice-presidente, Roque Eudes e Edna Gonçalves de Brito, que também é colaboradora.

Comissão do Lar do Irmão velho vai a câmara
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Em entrevista ao Acorda Cidade, Roque Eudes falou sobre a importância da instituição para toda a região. Com 34 colaboradores, o Lar frequentemente precisa de mais voluntários para reforçar o serviço.

“Viemos na tribuna da Câmara solicitar emendas dos vereadores. Já tivemos algumas. Tanto pode receber pelo lado social, que é para o custeio da casa, como também pode receber para a saúde, já que nós temos enfermaria, fisioterapia e médico lá. Então a gente veio pedir para essa casa o apoio a essa entidade tão bonita”.

Segundo Roque, os custos mensais para manter o Lar chegam a R$ 110 mil. Este ano, a instituição conseguiu duas emendas e aguarda outra para fechar as contas.

“Eu não vou dizer que está em atraso, mas está em movimento para cair. Então, com fé em Deus, acho que cai esse ano ainda”, afirmou.

A manutenção exige esforços contínuos. Mesmo com doações, os gastos mensais frequentemente ultrapassam R$ 110 mil. Só com medicamentos, os custos chegam a quase R$ 10 mil por mês.

“O que a gente recebe de benefício não paga a despesa dos velhinhos. Sempre falta dinheiro pra manter o Lar, para pintura, manutenção, fralda geriátrica, que a gente usa muito, e outras coisas que temos vontade de fazer para dar uma qualidade de vida melhor. A gente recebe muitas doações, muitas até anônimas, e o Lar é muito querido. A gente sempre acha que não vai dar no mês, mas chega aquela doação”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José Acorda Cidade

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