O comércio de Feira de Santana foi autorizado a funcionar neste sábado (12), feriado da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e também, Dia das Crianças.
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Anteriormente, o comércio não estava autorizado a funcionar, mas na última quinta-feira (10), o prefeito Colbert Martins baixou um decreto definindo a abertura.
A expectativa era de ruas cheias e muitas lojas abertas, mas a realidade foi diferente. A reportagem do Acorda Cidade esteve no centro comercial na manhã deste sábado e, presenciou diversas lojas fechadas, além do fraco movimento de clientes.
Feirantes que atuam na Praça Bernardino Bahia, mais conhecida como Praça do Lambe-Lambe, também tiraram o dia para descansar.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Robério Liri, proprietário de uma loja do segmento infantil, informou que dispensou os colaboradores, mas esteve na loja neste sábado, apenas para fazer limpeza.
“Eu decidi não abrir a loja, porque até 48 horas, antes deste sábado, ainda estava essa indefinição se iria abrir ou não, depois a decisão ficou muito em cima. Liberei todos os funcionários e, acredito que faltou diálogo. Espero que isso não aconteça nas próximas vezes, é válido abrir, mas desta forma não. Esse impasse acaba prejudicando todos”, lamentou.
Ana Cláudia Santos é gerente de uma loja de brinquedos. Segundo ela, essa indefinição sobre a abertura do comércio, prejudica não somente os lojistas, como os próprios clientes.
“A nossa sorte, foi que conseguimos obter essa informação positiva no dia anterior, colocamos na internet que o comércio iria funcionar, então isso pode ter facilitado para os clientes virem realizar as compras. Hoje por exemplo, nós abrimos por volta de 8h45, chegaram os clientes, mas é um movimento já esperado, temos ciência que sempre existe aquela pessoa que deixou para última hora”, disse.
Diante da grande variedade de produtos, Ana Cláudia informou que durante os últimos dias, a loja teve boas vendas.
“Como a gente tem uma variedade grande de produtos, vendemos muitas bonecas, bicicletas, bolas, uma infinidade de produtos, que fica até difícil dizer qual produto vendeu mais”, pontuou.
Edmário Carneiro é gerente de uma loja de calçados, localizada no centro da cidade. Ele contou que já faz parte do calendário da unidade, abrir aos feriados, como uma oportunidade do cliente realizar compras, caso não seja possível fazer durante a semana.
“A nossa loja decidiu abrir porque vai atender aquele público que não conseguiu vim durante a semana. Aproveita o feriado com as crianças, ter um tempo e uma qualidade melhor para atendimento. Já é tradição da loja abrir em feriados, aquelas pessoas como eu falei, que não podem vim, aproveitam o feriado e aproveita também o Dia das crianças, até porque tem lojas de brinquedos, do mesmo segmento, que une o útil com agradável ou compra um sapatinho ou compra um brinquedo para criança”, afirmou.
Edmário também comentou sobre a comunicação com antecedência sobre a abertura do comércio.
“Aquelas pessoas que estavam indecisas, acabam não vindo, mas é bom ter uma comunicação concreta, para que as pessoas possam se programar”, disse.
O psicólogo João Victor contou que já tinha garantido o presente da sobrinha desde a semana passada, mas aproveitou o feriado para olhar alguns produtos.
“Hoje foi realmente o tempo que eu tive para poder vir, até por questão de rotina, então aproveitei que o comércio estava aberto, vi que teria essa abertura e vim aqui. Hoje eu vim dar uma olhada em produtos para mim mesmo, até porque o da minha sobrinha, eu já tinha feito desde a semana passada”.
Ao Acorda Cidade, João Victor destacou a abertura do comércio de Feira, como uma “faca de dois gumes”, ou seja, situação que pode ter um lado positivo ou negativo.
“É uma faca de dois gumes, embora seja necessário por conta da movimentação, da venda maior por conta do dia em específico, muita gente deixa para comprar de última hora, a gente acaba tendo essa desvalorização do profissional como um todo. Por exemplo, ontem à tarde eu precisei vir aqui no comércio de forma rápida saindo do trabalho e, eu vi pessoas gritando dizendo que iria abrir, e que o funcionário que não quisesse, que era um mau funcionário e, tem uma desvalorização do funcionário neste sentido, é como eu falei, uma faca de dois gumes”, pontuou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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