Comerciantes voltam a reclamar de ambulantes com barracas móveis: 'Ficam parados na porta da loja'

^{Gabriel Gonçalves}

Alguns lojistas de Feira de Santana estão insatisfeitos com as atitudes que vendedores ambulantes estão tendo após a conclusão das reformas do Projeto Novo Centro, nas ruas do centro comercial.

Proprietário de uma loja na rua Capitão França, no centro da cidade, André Silva contou ao Acorda Cidade que muitos ambulantes estão ficando 'estacionados' na porta dos estabelecimentos, prejudicando assim as vendas da loja.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

"Este é um grande projeto que Feira de Santana está tendo, a gente sabe que ainda não concluiu e aqui já parabenizo ao prefeito pelas obras, mas ao mesmo tempo, chamo a atenção do secretário Moacir com relação às fiscalizações, que precisam ser feitas aqui no centro comercial. Hoje temos algumas artérias da cidade, como aqui na Capitão França, na Tertuliano Carneiro, Visconde do Rio Branco e venho percebendo a falta da sensibilidade das autoridades com relação aos ambulantes. Eles ficam ocupando a frente das lojas e isso acaba gerando uma poluição visual", disse.

De acordo com André, alguns ambulantes ficam circulando pelo centro, mas alguns acabam tornando o ponto fixo e saem apenas no final da tarde.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

"Hoje, essas barracas possuem rodas e ficam transitando, porém tem uns que chegam pela manhã e só saem no final da tarde. Por isso, venho encarecidamente pedir ao prefeito que dê mais atenção, porque infelizmente está faltando fiscalização aqui na região", contou.

Para a lojista Elza Santana, os vendedores ambulantes acabam gerando certo incômodo aos clientes que, muitas vezes, não conseguem ter acesso à parte interna da loja.

"Tem uns carrinhos que ficam subindo e descendo por aqui, outros ficam sentados só esperando vender e isso acaba incomodando, não só a gente que está aqui na loja, mas até mesmo os clientes que passam e às vezes querem entrar, mas acaba desistindo. Já conversamos com alguns, mas infelizmente não adianta, meia volta que dá, eles estão parados nas portas das lojas", afirmou.