Comerciantes relatam fraco movimento nesta segunda-feira de Carnaval

^{Gabriel Gonçalves}

Com o funcionamento normal do comércio de Feira de Santana nesta segunda-feira (15), em virtude da suspensão dos festejos carnavalescos, comerciantes relataram que o movimento foi considerado fraco e acreditam que permanecerá da mesma forma nesta terça (16).

De acordo com Jailton Leite, comerciante de uma loja de calçados, além do período carnavalesco que não está sendo comemorado, existem as obras no centro da cidade que dificultam a acessibilidade da população.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Para Jailton Leite, o feriado de Carnaval deveria permanecer mesmo que não houvesse festejos. Segundo ele, os comerciários precisam ter uma opção de lazer e descanso.

"Eu acredito que, para mim, não haveria diferença. Era até bom porque eu sou um comerciante menor, seria uma forma de descansar um pouco, e o comerciário tem esse direito, reforçar as energias porque já temos essa carga de trabalho um dia após o outro e hoje e amanhã não vai ter recompensa com esse movimento fraco. Então não acho que foi legal essa abertura do comércio hoje e amanhã", disse ao Acorda Cidade.

Ainda segundo o comerciante, é provável que o movimento no comércio de Feira permaneça de forma fraca até o final da semana. De acordo com ele, as pessoas que se programaram para viajar deixaram a reserva financeira para utilizar nesse final de semana durante a viagem.

"Esse pessoal que migrou para outras cidades, foram para praias, vão gastar esse dinheiro lá e o comércio não vai ganhar nada com isso. Eu acredito sim que pode ter uma melhora lá na frente, mas o comércio ainda se arrasta depois desse auxílio emergencial, e como o Governo Federal suspendeu, será uma grande perda para o comércio, porque esse dinheiro circula aqui dentro, é uma roupa, é um calçado, no supermercado fazer uma feira e agora com esse auxílio suspenso, é provável que o comércio sofra um baque novamente. Espero que essa vacina possa chegar o mais rápido possível porque as pessoas ainda ficam receosas de andar no centro comercial com o risco de se contaminar", finalizou.