Feira de Santana

Comerciantes reclamam da falta de manutenção na Praça do Tropeiro

Para eles, o local está esquecido pelo governo municipal.

Gabriel Gonçalves

Reconstruída no ano de 2002, a Praça do Tropeiro ainda é um dos locais considerado como um pontos turísticos de Feira de Santana, que possui muito movimento com feirantes, barraqueiros e também é ponto de transporte alternativo para a zona rural.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Embora apresente toda essa movimentação, a praça está esquecida pelo governo municipal, segundo a comerciante Ana Andrade, que vende lanche no local. Em entrevista ao Acorda Cidade, ela citou que em período de chuvas, as proteções das barracas não fazem mais efeito e molham toda a estrutura, além da falta de manutenção na limpeza pública.

"Eu já trabalho aqui há 12 anos e posso dizer que realmente esta praça está abandonada, literalmente. É necessário reformar estes boxes, porque por exemplo, hoje mesmo está chovendo, molha tudo isso aqui, é muita goteira, está precisando da poda de árvores, remover esse mato e pelo visto esqueceram dessa região", disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com  Ana, com a praça apresentando esta situação, o movimento do comércio tende a cair, pois na opinião dela, os clientes não costumam frequentar locais que não estejam aparentemente 'bonitos'.

"Isso prejudica bastante o nosso movimento aqui, posso lhe dizer porque eu trabalho aqui há 12 anos, vendendo lanche, cerveja e a prefeitura precisa fazer uma manutenção aqui do local de forma urgente, porque isso afasta os clientes", destacou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com o diretor do Departamento de Manutenção de Áreas Verdes, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, João Falcão, uma limpeza no local foi realizada no último mês de junho e destacou que a parte da manutenção de cada quiosque é de responsabilidade por cada permissionário.

"Nós realizamos no período de 7 a 15 de junho uma limpeza nesta praça e no mês de novembro do ano passado foi feito o serviço de poda. Sobre a questão dos quiosques, os permissionários devem ter as responsabilidades para ser feita a manutenção e conservação. Como as chuvas estão constantes, a vegetação nativa é mais célere, onde seria necessário um retorno de três em três meses. Já existe um cronograma de atendimento de todas as 265 praças com um ciclo de retorno fixado de pelo menos noventa dias. Sobre a questão da limpeza, iremos verificar junto com o departamento de limpeza pública para termos condições de fazer", afirmou.

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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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